Segundo o Dnit, há disponibilidade orçamentária inicial de R$ 130 milhões para manutenção, conservação e recuperação da rodovia.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) voltou a reafirmar e reforçar que a BR-319 é uma das prioridades do governo federal. Dessa forma, seguem previstas as obras de reconstrução e pavimentação do trecho do meio entre o km 250 e o km 655,7. Também estão dentro do planejamento os serviços dos 52 quilômetros no lote C (Charlie) entre o km 198 e o 250. O ministério dividiu o trecho em quatro lotes e o custo estimado chega a R$ 1,5 bilhão ao longo de quatro anos. Segundo o Dnit, há disponibilidade orçamentária inicial de R$ 130 milhões para manutenção, conservação e recuperação da rodovia.
Salienta-se a necessidade de posicionamentos contundentes do governo estadual, da Suframa, da bancada federal, Assembleia Legislativa, Câmara de Vereadores, Fieam e Cieam, propondo ao Congresso Nacional a aprovação de emendas parlamentares coletivas que assegurem os recursos necessários à continuidade da obra dada sua extrema importância para a plena preservação do bioma por intermédio da exploração racional, nos termos da legislação vigente, dos recursos da biodiversidade. Único meio, apropósito, de possibilitar, na perspectiva ZFM-2073, a efetiva integração da bioeconomia ao Polo Industrial de Manaus (PIM).
Quanto à questão ambiental, tem se tornado altamente promissoras as reuniões que vêm sendo realizadas por meio de video-conferências sobre governança ambiental no entorno da rodovia BR-319, promovidas pela Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos – SPPI, do Ministério da Economia. O objetivo é prestar conta dos trabalhos que vêm sendo realizados e discutir meios adequados de assegurar a integridade ambiental do bioma. Na pauta, questões relacionadas ao fortalecimento da fiscalização por meio dos postos e delegacias da Polícia Rodoviária Federal, integradas ao Ministério Público Federal (MPF) e órgãos federais e estaduais de proteção ambiental visando o fortalecimento da gestão das Unidades de Conservação.
A propósito, é nessa frente que o povo amazonense enfrenta obstinada oposição contrária às obras, mesmo considerando seja a BR-319 a única via terrestre de ligação de Manaus ao Centro-Sul do Brasil. Ainda assim, ambientalistas radicais, inimigos intransigentes da rodovia, sabotam o projeto junto à midia nacional e internacional. Fato que se evidenciou por meio do pesquisador Lucas Ferrante, do Inpa, durante reunião de governança ambiental realizada na sexta-feira, 4. A partir de um texto cem por cento em inglês, confirma a suposição de sua manifesta tendenciosidade. Ferrante, claramente um inimigo da BR-319, sem propor soluções para correção de eventuais falhas do projeto, limita-se a repetir chavões sustentados por Ongs internacionais, evidentemente contrárias ao desenvolvimento do Amazonas e da região.
O governo brasileiro, que está empenhado na recuperação sustentável da rodovia, não pode se permitir que o assunto seja torpedeado, torne-se alvo irresponsável de um “cientista” local cuja visão míope resume-se unicamente a desqualificar e, somando-se a vozes de ambientalistas radicais, inviabilizar a continuidade da obra. Ao contrário do tom apocalíptico do documento apresentado, a BR-319, contudo, “conta com uma organização social muito forte e presente. Precisamos aproveitar este engajamento, para fazer com que a rodovia seja de fato sustentável, um exemplo de como conciliar meio ambiente e infraestrutura”, destacou a secretária da SPPI, Rose Hofmann, posição à qual se alinham órgãos que têm a responsabilidade de implementar medidas de proteção ambiental da rodovia.
Há de se considerar, mais grave ainda, que o pesquisador claramente aparenta desconhecer ações de longo prazo, empreendidas por meio do SPPI, MMA, Dnit, Ibama e órgãos estaduais, com apoio da Polícia Federal, do MPF e das comunidades locais voltadas à recuperação das áreas afetadas pelas obras ou por invasores e a reconstituição do ecossistema local.