Masturbação e energia

A princípio a masturbação é um processo natural, onde tomamos contato com nossos corpos e assim vamos descobrindo o que nos satisfaz

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Estamos de volta e agora, dando continuidade ao tema sexualidade e energia, falaremos sobre as movimentações a nível energético envolvidas no ato da masturbação.

 

A mim me parece que a masturbação não é algo bom e nem ruim, volto ao conceito de que toda energia é neutra e deve apenas ser bem direcionada.

 

A princípio a masturbação é um processo natural, onde tomamos contato com nossos corpos e assim vamos descobrindo o que nos satisfaz, além é claro, de obter prazer.

 

O problema começa quando, no decorrer da vida, a masturbação vai ocupando cada vez mais espaço no nosso dia e passa a influenciar a forma como nos manifestamos e interagimos no mundo. Nesse momento o ato deixa de ser normal e é preciso estar atento ao surgimento de um problema comum: o vício em masturbação.

 

A partir desse ponto a masturbação passa a ser um ralo por onde sua energia vital é drenada. Lembram do que abordamos no outro artigo? Pois é! A masturbação também é sexo e se praticada em excesso só faz com que você perda vitalidade, pois joga fora aquele potencial energético que poderia ser direcionado a outros propósitos. 

 

Pense um pouco: Como você tem acordado e passados seus dias? Sem vitalidade? Sem energia para produzir, para trabalhar, para criar? Sem foco? Com irritação constante? Então observe como está sendo utilizado o seu fluxo de energia sexual.

 

O que acontece é que a masturbação em excesso geralmente anda de mãos dadas com o consumo de pornografia. Então, durante a masturbação estamos fantasiando ou consumindo pornografia, e gerando imagens mentais e essas imagens continuam a se perpetuar e a nos perseguir mesmo após o ato da masturbação.

 

A maioria das pessoas que se dizem viciadas em masturbação, na verdade estão viciadas em pornografia e essa me parece ser a raiz mais profunda da situação.

 

A masturbação envolve desejo, imaginação e liberação de energia. O desejo, seja ele qual for, é uma manifestação de nosso pensamento.

 

O pensamento é uma linguagem universal e é através dele que nos ligamos a tudo e também moldamos nossa realidade de vida. Todos nós, espíritos ligados à Terra, encarnados ou desencarnados, nos comunicamos o tempo todo por pensamento. É claro que normalmente nós não percebemos isso. Mas o fato é que nós influenciamos e somos influenciados o tempo inteiro por nossas emissões mentais.

Quando fantasiamos com pessoas ou situações criamos um link energético com elas. Eu sei! Isso é pouco assustador, né? Mas é a partir desse momento que se inicia a troca energética sobre a qual falamos no artigo anterior.

 

No momento em que imaginamos, passamos a manifestar isso energeticamente nos planos mais sutis da existência e essa energia manifestada vitaliza as entidades que lá habitam. Essas entidades podem ser formas-pensamento ou consciências extracorpóreas.

 

Trocando em miúdos, o nosso padrão de pensamentos nos faz acessar faixas energéticas similares a aquela vibração gerada pelo pensamento. Então, se estamos constantemente pensando em sexo, passamos a vibrar nessa faixa e a criar ligações energéticas com tudo aquilo que também estiver nessa faixa. É assim que nos ligamos a consciências extracorpóreas viciadas em sexo e, nesse momento, forma-se um círculo vicioso pois passamos a compartilhar as sensações de prazer sexual com essas consciências extracorpóreas e elas passam a nos incentivar a buscar cada vez mais prazer. É uma espécie de parceria que, infelizmente, passa a ser prejudicial.

 

Mas, é preciso que fique bem claro que, a grosso modo, não há nada de proibido no assunto masturbação. O equívoco, como em tudo, está no desequilíbrio. 

 

Não vejo mal algum em alguém se masturbar eventualmente, se estiver com um desejo incômodo, que lhe atrapalhe a atenção ou a concentração em determinada atividade. É melhor masturbar-se do que ficar alimentando desejo o tempo inteiro, gerando formas-pensamento (falaremos sobre formas-pensamento em outra oportunidade) das quais, depois, é difícil de se livrar.

 

Uma coisa que deve ser lembrada, sempre que se fala em sexo relacionado a espiritualidade, é que o sentimento de culpa também pode ser uma porta para o desequilíbrio. 

 

Somos espíritos imortais imersos num vasto oceano de energias. No decorrer de nossa evolução, nos associamos a determinadas forças – algumas benéficas, outras nem tanto. Saibamos agir com critério, sem pretender grandes saltos para os quais ainda não estamos preparados, mas também sem o conformismo em permanecer em velhos padrões que não nos trazem benefícios.

 

Precisamos sim ter responsabilidade com nossos pensamentos, e também tomar consciência do poder da nossa energia sexual. Para finalizar lembro que todo poder traz responsabilidades.

 

E aí gostou desse artigo? Conte-me como foi a sua experiência. Deixo aqui meu contato: Daniel_holanda@hotmail.com

 

Prema!

 

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