Com roteiro e direção geral da realizadora audiovisual venezuelana Adriana Duarte Bencomo, o curta é um registro imagético de pessoas de quatro localidades diferentes.
Preservar as raízes ancestrais é o objetivo dos povos originários da Amazônia. Esse é o tema central do documentário roraimense ‘Valeu, Boa Vista’. A produção explora a forma como pessoas de diferentes origens tentam manter sua cultura viva.
Com roteiro e direção geral da realizadora audiovisual venezuelana Adriana Duarte Bencomo, o curta é um registro imagético de pessoas de quatro localidades diferentes: Venezuela, Benin (África Ocidental), Warao (Delta do Orinoco) e Tuyuka, no Amazonas, que vivem em Boa Vista.
No dia a dia, essas pessoas preservam suas raízes ancestrais e, ao mesmo tempo, incorporam elementos da cultura roraimense. O filme tem 20 minutos de projeção e foi dirigido por Adriana Bencomo, com produção executiva de Cláudio Lavôr, da Biosphere Records Audiovisual.
“O filme é uma janela para uma cidade fronteiriça do extremo Norte do Brasil, que está se transformando e alimentando-se de dimensões culturais bastante diversas”,
explica Bencomo.
O objetivo da diretora é mostrar que além da migração venezuelana, que é extremamente rica, existem outros movimentos culturais surgindo, e uma grande mudança interna está acontecendo na cidade de Boa Vista.
O longa foi gravado em 2021, durante a pandemia da Covid-19 e recebeu apoio para execução pelo governo federal, com recursos da Lei Federal nº 14.017, de 29 de junho de 2020, conhecida como Lei Aldir Blanc.
Exibição
O documentário roraimense ‘Valeu, Boa Vista’ estreia gratuitamente nesta quarta-feira (15), a partir das 19h, no cinema Abrahim Jorge Fraxe, localizado no Sesc Mecejana, zona Oeste da capital.