As ruínas são compostas por antigos currais de peixes, campanário, dois poços de pedra e os destroços de uma igreja.
Na época, a colonização da Ilha avançou em passos lentos porque um comércio extrativista entre nativos e europeus já estava estabelecido. Coube a Portugal a missão de retirar os estrangeiros e investir na vinda de missionários.
No inventário turístico de Salvaterra, escrito pela Secretaria de Turismo do Pará, as ruínas são apresentadas como de origem jesuítica, afirmando que:
“Os Jesuítas, no século XVII, construíram a primeira igreja de Salvaterra, na localidade de Joanes, entretanto, com o passar dos tempos ela foi se deteriorando. Hoje, o que resta da construção são suas ruínas, que despertam curiosidade e interesse do visitante em conhecê-las”.
Trecho registrado nos documentos disponibilizados pela SETUR-PA.
Poço dos Jesuítas
São contadas pelos mais antigos, histórias sobre esses poços que foram construídos pelos jesuítas, e representavam uma divisão social, pois um era utilizado pelos portugueses e o outro pelos escravos. Um deles localiza-se no Distrito de Monsarás.
A chegada dos franciscanos
Um dos responsáveis por trazer equilíbrio para a comunidade foi o padre Antônio Vieira. Os padres franciscanos chegaram depois de um tempo e ajudaram a desenvolver a vila. Atualmente, as ruínas são consideradas ‘Sítio Arqueológico de Joanes’ e se tornaram um dos principais atrativos do local, seja pelas belezas naturais ou ponto histórico, que atrai curiosos, turistas, pesquisadores e estudantes.
As ruínas carregam consigo grande carga histórica para a região e para a comunidade da Vila de Joanes, com isso, o intuito em mantê-las erguidas e apropriadas à visitação é prioridade para os moradores, principalmente pela importância de manter parte da história da Amazônia viva.