Alter é uma boa opção para quem quer conhecer a Amazônia: tem o conforto e a infraestrutura para receber o turista, a calma das belas praias que se formam quando o nível das águas abaixa e a experiência de conhecer uma das principais belezas naturais do Brasil: a floresta amazônica.
Veja abaixo todas as dicas para aproveitar ao máximo a região. Ao chegar na cidade, consultar uma agência de turismo cadastrada no Cadastur pode te ajudar.
Como chegar?Se a opção for chegar a Alter do Chão de avião, o aeroporto de Santarém – cidade à qual pertence Alter – é a porta de entrada. Há cerca de 15 voos chegando ao município diariamente vindos de Brasília, Belém ou Manaus – talvez seja necessário fazer escala. Do aeroporto, o turista pode seguir de carro até Alter em uma viagem que dura aproximadamente uma hora.
Quando ir?
Alter do Chão é encantadora o ano todo – a paisagem muda completamente dependendo do nível do rio. Quem procura sombra e água fresca pode ir de agosto e janeiro, que é quando os rios estão baixos e os bancos de areia branca e fininha surgem para formar as maravilhosas praias. Os outros meses podem ser aproveitados por quem gosta de trilhas, passeios de barco e novidades, como é o caso da Floresta Misteriosa.
O que fazer?
Aproveitar as praias – o turista pode aproveitar as praias à pé, a partir do centro de Alter. As praias do Cajueiro, do Jacundá e a Praia Pequena, que conta com o Centro de Atendimento ao Turista (CAT), são as de mais fácil acesso. Mas há a opção mais badalada – A Praia do Amor -, que é uma faixa de areia logo em frente à principal escadaria do distrito. Ou ainda outras faixas de areia mais afastadas e privativas, como a ponta do Cururu e a do Muretá, também lugares estratégicos para admirar um belo por do sol.
O transporte a essas praias mais distantes pode ser feita pelos catraieiros (pilotos de barco) que ficam na beirada da escadaria de Alter do Chão.
Conhecer a realidade das comunidades locais – A experiência com a Amazônia pode se aprofundar se você tirar uns dias de Alter para conviver com as comunidades locais (muitas formadas pela mistura de índios com estrangeiros que chegaram à região na época da colonização).
Algumas delas estão preparadas para receber o turista, como é o caso da Floresta Nacional dos Tapajós (Flona) ou a comunidade Anã. Eles levam os visitantes para fazer trilhas, mostram como é a captação de matéria prima e a transformação em produtos comerciais, como a sandália de látex, o artesanato de palha e o mel. O contato para marcar as visitas é diretamente com as comunidades. Na comunidade Anã, tem um hotel de redes para turistas aprofundarem ainda mais a experiência.
Cultura e culinária local – Peixe, peixe e mais peixe. É o que o turista mais come quando chega à região de Santarém e Alter do Chão. Mas a culinária é recheada de sabores e misturas que outras partes do Brasil estão pouco acostumadas, então a dica é: provar um pouco de tudo!
E a experiência culinária na região ainda pode ser incrementada se o turista contratar a Piracaia: uma tradição de assar o peixe na areia da praia, à noite. Nesses momentos, um grupo de carimbó, dança típica da região, pode reproduzir a encenação do encantamento do boto cor de rosa e do boto cinza, aqui chamado de Tucuxi.
Quando voltar a Alter do Chão?
Sempre! Você vai se apaixonar por este paraíso na porta de entrada da Amazônia!