Até o dia 22 de agosto, serão promovidas oficinas e palestras gratuitas, no Palacete Provincial, que vão da arqueologia, restauro à educação patrimonial.
O Dia Nacional do Patrimônio Histórico é celebrado em 17 de agosto e Manaus (AM) contará com a Semana do Patrimônio Histórico e Cultural, uma semana “recheada” de atividades para ensinar o público sobre a importância da educação patrimonial.
A programação inicia nesta quinta (17/08) no Palacete Provincial, na Praça Heliodoro Balbi, no Centro. As primeiras palestras ocorrem às 10h e às 11h: ‘Atuação e Leis Federais do Iphan’, ministrada pelo arquiteto do instituto no Amazonas, Rafael Azevedo; e ‘Atuação do Conselho e Leis Estaduais do Copham’, ministrada pelo assessor jurídico do conselho, Sérgio Cruz, respectivamente.
Ainda na quinta, na sede do Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Amazonas (na travessa Vivaldo Lima, Centro), às 18h30, acontece a palestra ‘Patrimônio em Rede’, ministrada pelo corpo técnico do instituto.
A ação é do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Durante a semana, oficinas e palestras gratuitas seguem com inscrições abertas no Portal da Cultura.
A troca de experiências e o incentivo a novos projetos estão entre as questões abordadas nas atividades pelas gerências de arquitetura, engenharia, restauro, patrimônio imaterial e arqueologia, que integram o Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) da secretaria de cultura. A semana temática também comemora a retomada do Conselho de Patrimônio Histórico do Estado, que passou 10 anos desativado.
Legado cultural
Um dos setores de ampla atuação no Estado, responsável por preservar a herança da belle époque de Manaus, é o Ateliê de Conservação e Restauro de Obras de Arte e Papel, que funciona no Palacete Provincial. Recuperação de livros, mapas e obras de arte em papel estão reservadas a uma sala. Em outra dependência, profissionais se debruçam no trabalho de restauro de esculturas de metal, madeira, pedras, gesso, louças e elementos artísticos integrados à arquitetura, entre os quais do Teatro Amazonas.
Segundo a gerente do ateliê, Judeth Costa, o trabalho de recuperação e manutenção dos profissionais está presente na maioria dos espaços culturais do estado, como Palácio Rio Negro, Palácio da Justiça, Igreja da Matriz, Largo de São Sebastião, Teatro Amazonas, além de outros bens nos municípios e cidades como, Bebedouro de Humaitá e a Igreja Nossa Senhora do Carmo em Boa Vista, Roraima.
“Em todas as áreas, em qualquer suporte do nosso serviço, a importância é enorme quando nós conseguimos dar um pouco do nosso conhecimento para a salvaguarda da nossa história”, pontua a gerente, que entende como “dever cumprido” o fato de devolver à sociedade um patrimônio na sua dignidade e integridade.
Sobre o setor de restauro, a programação contempla, no dia 21 de agosto, uma roda de conversa sobre a atuação do Ateliê de Conservação e Restauro de Obras de Arte e Papel, além da visita mediada pelos museus e exposições do Palacete Provincial.