A programação fez um resgate da história e da identidade cultural do Estado, revelando como o patrimônio pode fomentar o desenvolvimento e o turismo.
Para Ítalo Facundes, chefe do Departamento do Patrimônio Histórico da FEM, as atividades realizadas durante a semana proporcionaram aos participantes um novo olhar sobre a cidade.
“Essa experiência gera um sentimento de pertencimento às pessoas, que passam a conhecer o patrimônio cultural e toda a sua história por meio das edificações”,
destaca Facundes.
Gabriel Miranda, do Iphan, foi o guia da visita ao Centro Histórico de Rio Branco, que também teve a participação de acadêmicos da Ufac. Os estudantes conheceram em detalhes as histórias dos prédios do Colégio Estadual Barão do Rio Branco (CEBRB), da Polícia Militar do Acre, do Casarão, da Catedral Nossa Senhora de Nazaré, do Palácio Rio Branco e do Novo Mercado Velho.
A professora Maria Ariádna, da disciplina Arqueologia Pré-Amazônica da Ufac, fez questão de levar a turma de calouros do bacharelado de História para participar das atividades. “Temos que aproveitar essas oportunidades únicas. Sair da sala de aula para conhecer esses espaços de memória é maravilhoso”, enaltece.
Para completar o exercício de reflexão sobre a importância do patrimônio cultural, os participantes foram brindados com uma apresentação artística de Ivan de Castela, que declamou um poema do pai, Fernando de Castela, destacando o conceito da valorização do legado cultural para a vida de todos. Depois, a turma aproveitou o pôr do sol ao som de Anderson Liguth e Banda, na Gameleira.
Na quinta-feira (17), Ítalo e Gabriel fizeram uma apresentação sobre o Patrimônio Cultural do Acre no Cine Teatro Recreio. Na sequência, aconteceu a Exposição Povos Originários e apresentações do Zé do Bolo e do Baquemirim. Nesta sexta-feira (18), além do encerramento do curso, foi realizada uma oficina expositiva e participativa, finalizando o evento com Roda de Capoeira.