Foto: Reprodução/Holofote Virtual
Há cerca de 10 anos sem integrar o calendário do Arraial do Pavulagem, o Cordão do Peixe-Boi está de volta. O fio condutor da festa é a educação ambiental, trabalhada através de elementos da cultura amazônica para todos os públicos, especialmente o infanto-juvenil. A atividade está marcada para acontecer durante a COP 30, em novembro, na capital paraense.
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O Instituto Arraial do Pavulagem anunciou suas atividades para os próximos meses, com patrocínio da Petrobras, incluindo três manifestações: o Arrastão do Círio, o tradicional Cordão do Galo e o retorno do Cordão do Peixe-Boi.
As ações chegam em um período especial para Belém, que se prepara para a COP30, reforçando o papel da cultura popular amazônica como linguagem potente de encontro, educação e celebração coletiva.
Júnior Soares, músico e cofundador do Arraial do Pavulagem, afirma: “é uma conquista grandiosa ter uma empresa do porte da Petrobras como parceira na execução desse projeto tão significativo e a consolidação de parcerias importantes que demonstram o reconhecimento ao legado que estamos construindo para a cultura brasileira, do norte. Vai ser muito bom celebrar a cultura feita nas ruas, com tranquilidade para oferecer, de forma gratuita, as três brincadeiras de rua – Arrastão do Círio, Cordão do Peixe-Boi e Cordão do Galo – e a expectativa é muito boa. Isso nos permite entregar para o povo de Belém e do Marajó, para quem vem nos visitar e para nosso público em geral um trabalho de qualidade, cheio de bons momentos que todo mundo merece”.
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O Cordão do Peixe-boi
O Cordão do Peixe-Boi volta a ser realizado após sua última edição em 2013 e traz como essência a educação ambiental, tendo a cultura popular como ferramenta de sensibilização. O público infanto-juvenil é especialmente contemplado, com atividades que estimulam reflexões sobre sustentabilidade, preservação e a força simbólica dos rios e da floresta.
“O retorno do Cordão do Peixe-Boi resgata um brinquedo de rua que une cultura, natureza, ciência e os saberes ancestrais da floresta, trazendo uma reflexão sobre a vida no planeta. Essa retomada fortalece o processo criativo dos cortejos realizados em Belém e em Cachoeira do Arari, ampliando a preocupação com o desmatamento e a poluição dos rios. Trata-se de um tema universal, que ergue a bandeira da vida, da ciência e da consciência, reafirmando a necessidade de investir no futuro representado pelas crianças, que receberão uma homenagem especial ao participarem desse cortejo da COP”, diz Ronaldo Silva, músico e cofundador do Arraial do Pavulagem.
