Foto: Reprodução/ YouTube – Amazon Sat
Paulo Juvêncio de Melo Israel, ou ‘Paulo Onça‘ como é conhecido no mundo artístico, desde criança já tinha fascínio pelo mundo do samba. Quando menino já dava sinais do grande dom que o tornou reconhecido entre os grandes nomes do samba brasileiro. Tornou-se um compositor renomado e, desde os seus 16 anos, produzia músicas, a maioria valorizando o seu estado de origem: o Amazonas.
O sambista morreu nesta segunda-feira (26), aos 63 anos, em Manaus (AM). Ele estava internado há mais de cinco meses depois de ter sido vítima de agressão após um acidente de trânsito em dezembro de 2024.
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Sucessos de Paulo Onça
O primeiro sucesso de Paulo Onça na capital amazonense foi com o enredo ‘Nem Verde e Nem Rosa’, para a Escola de Samba Vitória Régia, que levou o título de campeã no Carnaval em 1990.
Outro feito de grande reconhecimento nacional é a canção ‘Ivete do Rio ao Rio’, escrita por ele e seu parceiro Alan, em 2017. O sucesso foi tanto que Paulo foi convidado pela Escola de Samba Grande Rio, do Rio de Janeiro, para compor em outros anos.

Assim, agora com o reconhecimento nacional, criações exclusivas de Paulo Onça foram interpretadas por grandes vozes brasileiras, como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão e Exalta Samba, com quem Paulo construiu grande amizade.
Ele é autor ainda de sambas de sucesso como:

- ‘Parintins, A Ilha do Boi-Bumbá – Garantido e Caprichoso, do Salgueiro, de 1998’
- ‘Promessas’
- ‘Boulevard 20 Anos, Mais um Século de Amor’
- ‘Boi Valente’, do Boi Garantido
- ‘Meu reino vem ai é bom se segurar’, do Reino Unido da Liberdade
Curiosidades
Em relato ao documentário ‘Paulo Onça: a composição da minha vida’, do canal Amazon Sat, o compositor contou um fato curioso: o pedido de um dos “donos da favela” na Baixada Fluminense (RJ) para que o artista compusesse uma música para ele valorizando a sua história de vida, nome, e o amor por sua mãe. Pedido atendido pelo compositor.
Paulo, por várias vezes, declarou em suas apresentações e entrevistas, o orgulho em ser caboclo e perreché. O artista, por anos, levava através da sua arte e talento os costumes e cultura do povo amazonense.
Confira essas e outras curiosidades no documentário: