Patrulhamento em búfalos: uma modalidade exclusiva de policiamento marajoara

Nas áreas rural e urbana da “Pérola do Marajó”, o patrulhamento em búfalos assegura a segurança pública em Soure, Salvaterra, entre outros municípios paraenses.

Foto: Soldado Moisés Baía/Ascom PM PA

Tal como em outras regiões do Pará, o município de Soure também tem policiamento com a utilização de motos, viaturas e embarcações para dar suporte às ações ostensivas da Polícia Militar. Mas, também, nas áreas rural e urbana da “Pérola do Marajó”, como a cidade é chamada, há o ‘Patrulhamento em búfalos’, uma modalidade exclusiva de policiamento marajoara.

 O Policiamento em búfalos é uma atração turística, na área urbana, e aproxima as pessoas da PM. Esta atuação também é essencial para o deslocamento nos campos alagados, que se tornam intrafegáveis em determinados períodos do ano, seja para passagem a pé, por motos ou por viaturas. Esses locais costumam não ter profundidade suficiente para a navegação por embarcações, mesmo as menores.

Foto: Soldado Moisés Baía/Ascom PM PA

Há mais de 30 anos o 8° Batalhão de Polícia Militar (8° BPM), unidade que integra o Comando de Policiamento Regional XI, é responsável pelas estratégias de segurança pública nos municípios de Soure, Salvaterra, Cachoeira do Arari e Santa Cruz do Arari, no Marajó Oriental. O Batalhão investe no manejo e doma do animal, preparando-o para colaborar na atividade Policial Militar.

O arquipélago do Marajó tem o maior rebanho bubalino do Brasil. São animais de grande porte, relativamente dóceis, rústicos, com muita força e tração nas patas, características que foram estrategicamente trabalhadas pela Polícia Militar, que tem mantido a tranquilidade de turistas e moradores locais e não registrou graves ocorrências, mesmo chegando ao final do período de veraneio e férias escolares.

Foto: Soldado Moisés Baía/Ascom PM PA

Além dos búfalos, a Unidade conta com suporte de motos e viaturas, para realizarem o patrulhamento rural e urbano e de embarcações – sendo estas, fundamentais para coibir tráfico de drogas, pirataria, ilícitos ambientais e outros crimes nos rios da região.

E aí, já conhecia essa modalidade?

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Pará perde Mestre Laurentino; artista completaria 99 anos em janeiro de 2025

Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

Leia também

Publicidade