Catedral Sagrado Coração de Jesus em Porto Velho. Foto: Hosana Morais/Arquivo/G1
Do outro lado do mundo até o coração da Amazônia, padres cruzam fronteiras para manter viva a fé em Porto Velho. Com apenas 11 sacerdotes formados na capital, a igreja conta com missionários de vários países para ajudar nas paróquias e comunidades espalhadas.
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A Arquidiocese de Porto Velho atende 13 municípios com uma estrutura de 29 paróquias e 6 áreas missionárias. Com poucos padres formados na própria região, o reforço vem de longe: Indonésia, Bélgica, Itália, Camarões e outros países enviam missionários que hoje atuam no estado.
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“São poucos padres para os municípios que a arquidiocese atende, por isso os padres missionários ajudam”, explica Anaely Roberto, da comunicação da Arquidiocese.
A formação de um pároco na arquidiocese leva quase oito anos. Tudo começa com a entrada na casa vocacional, depois passa pela faculdade de Filosofia e Teologia no Seminário Maior São João XXIII. Após esse período, o jovem é ordenado diácono e vive uma experiência prática, que pode durar até oito anos.
“Eles são ordenados diáconos, onde passam um período de experiência. São ordenados padres pelo bispo e depois o bispo encaminha para qual paróquia ele vai ser transferido”, explica Anaely.
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Escassez de padres

A discussão sobre a escassez de sacerdotes ganha destaque durante a celebração dos 100 anos da Arquidiocese de Porto Velho, marcada pelo Congresso Eucarístico Arquidiocesano, que acontece até este domingo (13). O evento reúne missas, procissões, simpósios teológicos, apresentações culturais e uma feira ecológica.
Com o tema “Do céu para o altar da Amazônia”, o congresso reflete sobre o papel da fé na região e celebra um século de história da Igreja Católica em Rondônia, ressaltando a importância do trabalho dos missionários que cruzam o mundo para fortalecer a comunidade local.
*Por g1 RO
