5 museus históricos para entender a evolução de Belém

A capital paraense, com sua diversidade cultural, possui diversos museus que preservam a construção da identidade da Belém.

Belém. Foto: Raphael Luz/Agência Pará

Belém é a capital do estado do Pará e uma cidade historicamente plural e com uma cultura diversificada.  Entre ruas centenárias e locais históricos que preservam o passado, os museus da capital paraense guardam parte da memória da região.

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A cidade está em foco durante o período da COP30, realizada entre os dias 10 e 21 de novembro, sendo a primeira capital amazônica a receber o evento que discute as mudanças do clima.

No sistema integrado de museus é possível obter informações sobre os ativos na cidade. Mas para quem está na capital paraense ou pretende visitar, cinco desses museus ajudam a contar sua história e evolução:

Museu do Estado do Pará

O Museu do Estado do Pará possui um conjunto de obras diversificado, como pinturas, mobiliário, acessórios, fotografias, sendo o próprio edifício um patrimônio que conta a história do Pará.

Os objetos culturais fazem parte da exposição de longa duração nos salões nobres do pavimento superior e no pavimento térreo, além de possuir as galerias Manoel Pastana e Antonio Parreiras destinadas a receber mostras de curta e média duração.

  • Endereço: Praça Dom Pedro II, s/n – Cidade Velha, 66020 – 240
  • Telefone: (91) 4009-8513
  • E-mail: museuhistoricodopara@yahoo.com.br
  • Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Museu do Estado do Pará
Museu do Estado do Pará. Foto: Reprodução/Secretaria de Cultura do Pará

Museu de Arte Sacra

O Museu de Arte Sacra fica localizado no antigo Palácio Episcopal, que antes era o antigo Colégio Jesuítico de Santo Alexandre, e foi aberto ao público em 28 de setembro de 1998. Integrada ao Museu está a Igreja de Santo Alexandre (originalmente Igreja de São Francisco Xavier), construída pelos padres da Companhia entre o fim do século XVII e início do século XVIII.

O museu passou por algumas mudanças arquitetônicas e decorativas e com isso, a Igreja herdou como estilo predominante o barroco e foi inaugurada em 21 de março de 1719.

  • Endereço: Praça Frei Brandão, s/n – Cidade Velha, 66020-240 (Complexo Feliz Lusitânia)
  • Horários: terça a quinta (9h às 14h) sexta, sábado e domingo (9h às 17h)
Museu de Arte Sacra. Foto: Reprodução/Secretaria de Cultura do Pará

Museu de Gemas do Pará

O Museu de Gemas funciona no Complexo São José Liberto, edifício que passou por um processo de adaptação entre os anos de 2000 e 2002. Integrado ao Sistema de Museus, o espaço preserva e valoriza a trajetória da gemologia no Pará, desde o século XVIII até os dias atuais.

Leia também: Museu das Gemas: o lugar ideal para conhecer gemas, minerais e pedras preciosas no Pará

Sua exposição aborda tanto a exploração das gemas quanto os aspectos culturais relacionados à arte de adornar, incluindo os ritos, a confecção de vestimentas e outros artefatos produzidos com as técnicas tradicionais dos povos originários da Amazônia.

O museu também destaca a diversidade e o brilho das gemas, minerais, pedras preciosas e joias inspiradas na história e na cultura regional, que continuam a servir de referência para os ourives e artesãos locais.

  • Endereço: Praça Amazonas, s/n – Jurunas, 66025-070 (espaço São José Liberto)
  • Telefone: (91) 3344-3507
  • Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Museu de Gemas. Foto: Reprodução/Secretaria de Cultura do Pará

Museu do Círio

E é claro que não poderia faltar o Museu do Círio. Criado em 9 de outubro de 1986, idealizado pelo jornalista e escritor Carlos Roque, teve como primeira sede o subsolo da Basílica de Nazaré. Foi transferido e reinaugurado em dezembro de 2002, passando a realizar suas atividades no Complexo Feliz Lusitânia, no bairro da Cidade Velha.

Possuindo um rico conjunto museológico e arquivístico, o Museu do Círio retrata e produz conhecimento acerca da história da devoção popular em torno da celebração do Círio de Nossa Senhora de Nazaré através de aproximadamente 2 mil peças, divididas em 11 coleções, que vão desde arte sacra do século XIX até a arte popular em objetos de miriti, destacando-se o numeroso acervo escultórico de ex-votos, entre outros itens que testemunham o Círio das origens até a contemporaneidade.

  • Endereço: R. Padre Champagnat, s/n – Cidade Velha, 66020-310
  • E-mail: museudocirio@gmail.com
  • Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Escultura do Museu do Círio. Foto: Reprodução/Secretaria de Cultura do Pará

Museu da Imagem e do Som

O Museu da Imagem e do Som do Pará foi inaugurado em março de 1971, pouco antes do falecimento de sua idealizadora, a escritora e jornalista paraense Eneida de Moraes. Criado inicialmente para preservar depoimentos de personalidades políticas e artísticas do Estado, o museu ampliou seu propósito ao longo do tempo, passando a registrar e salvaguardar diversas manifestações culturais paraenses, como shows, exposições, debates, palestras, festas religiosas e espetáculos de música, dança e teatro por meio de registros em áudio, vídeo e fotografia.

Atualmente, o museu reúne um acervo diversificado que inclui películas e materiais de cinema, com obras de nomes como Líbero Luxardo, Milton Mendonça e Pedro Veriano. Conta também com uma ampla coleção de folhetos, livros, revistas, catálogos, cartazes, fotografias, roteiros, partituras e programas musicais.

O acervo sonoro abrange fitas cassete, CDs, fitas de rolo e discos de vinil, destacando-se as coleções dedicadas à memória musical de maestros e compositores como Waldemar Henrique e Altino Pimenta. Além disso, o Museu preserva equipamentos das primeiras emissoras de televisão do Pará, como TV Guajará e TV Marajoara, instrumentos musicais e outros itens de valor histórico e cultural.

  • Endereço: Centro Cultural Palacete Faciola, Av Nazaré, 138, Belém-PA
  • E-mail: mis.para@gmail.com
  • Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Museu da Imagem e do Som. Foto: Secretária de Cultura do Pará

Vale lembrar que os valores referentes às entradas nos museus devem ser consultados, pois dependem da temporada, exposições e outros fatores sazonais.

*Com informações da Secretaria de Cultura do Pará


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