Grupo musical Waruna apresenta canções tradicionais indígenas no Manaus Passo a Paço 2024

O Cacique Natalino Moura, da etnia Kokama, reforça que a presença de grupos musicais indígenas em eventos como este endossam a difusão cultural que estes grupos precisam.

Foto: Karleandria Araújo/Portal Amazônia

O Manaus Passo a Paço 2024, festival de artes integradas realizado na capital do Amazonas, conta com uma programação vasta de atividades e com diversas atrações nacionais. E, com o propósito de dar voz à cultura amazônica, tem em sua programação atrações que revelam isso, como o grupo musical Waruna.

O grupo formado por representantes da etnia Kokama, originária do Alto Solimões, no Amazonas, desenvolve um ritmo com influências do trapézio amazônico (Brasil – Colômbia – Peru), na levada da cumbia. Porém, para esta edição do evento, o repertório conta somente com músicas tradicionais indígenas.

“Eu e minha equipe vamos desenvolver um trabalho para mostrar para toda a sociedade e para todo o país a área musical indígena, juntamente com o Cacique Natalino. É uma oportunidade única, né? A gente fica muito feliz por causa dessa oportunidade. Através disso a gente pretende crescer na música indígena”, comenta o tecladista João Kokama, conhecido como “João do Arrocha”.

O Cacique Natalino Moura, da etnia Kokama, reforça que a presença de grupos musicais indígenas em eventos como o Manaus Passo a Paço endossam a difusão cultural que estes grupos precisam.

O grupo é formado por sete pessoas que divulgam a música, idioma e dança indígena amazônica. Os interessados em conhecer a atração podem acompanhar as apresentações nos três dias do evento no Palco Coreto, sempre a partir das 17h.

A edição de 2024 do Manaus Passo a Paço 2024 acontece nos dias 5, 6 e 7 de setembro, no Centro Histórico da cidade. A previsão é receber um público aproximado de 450 mil pessoas.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Espécies novas de sapos ajudam a entender origem e evolução da biodiversidade da Amazônia

Exames de DNA feitos nos sapos apontam para um ancestral comum, que viveu nas montanhas do norte do estado do Amazonas há 55 milhões de anos, revelando que a serra daquela região sofreu alterações significativas.

Leia também

Publicidade