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Quinta, 02 Mai 2024

Ardosa, picante ou suave: saiba a diferença entre sete pimentas populares na região

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Usadas pelos indígenas em diversos pratos da culinária regional, as pimentas dão um toque diferenciado e picante aos alimentos. Porém, existem vários tipos desse fruto que podem agregar diferentes sabores às tradicionais receitas da Amazônia

Confira as características de algumas pimentas que fazem sucesso na região amazônica:

Pimenta-de-cheiro 

Muito aroma e pouca ardência. Não existe frase melhor para definir a Capsicum chinense Adjuma, também conhecida como pimenta-de-cheiro. Ela apresenta frutos com reentrâncias e tamanho médio de 6 centímetros de comprimento por 3 cm de largura. A polpa é bem fina e o fruto, oco por dentro, tem poucas sementes.

O consumo da pimenta-de-cheiro é predominantemente de fruto fresco. Diferentemente da malagueta e da pimenta dedo-de-moça, agrega sabor e aroma sem tornar o prato picante.

Foto: Reprodução/MRF

Pimenta malagueta

A pimenta malagueta (Capsicum frutescens) é difundida e consumida em todo o território nacional. Também é conhecida como malaguetinha ou malaguetão, respectivamente  quando os frutos são muito pequenos ou muito grandes em relação à malagueta tradicional. Todas as malaguetas, independente do tamanho, são igualmente picantes e apresentam a mesma coloração.

Os frutos de malagueta têm o formato alongado, com a ponta fina, e o cabinho em formato de cálice, que se destaca facilmente do fruto maduro. Eles são pequenos, com cerca de 2,5 cm de comprimento e 0,5 cm de largura. A superfície dos frutos é levemente enrugada devido à presença das sementes, que são evidentes abaixo da polpa muito fina.

Foto: Reprodução/Hub do Café

Pimenta murupi

A pimenta murupi é muito apreciada na região amazônica, principalmente no Amazonas e no Pará. Ela pertence à família Solanaceae e é tradicionalmente cultivada e consumida como condimento. 

A pimenta murupi é comumente comercializada em feiras, na forma in natura ou preparada artesanalmente como molho, compondo inclusive o tucupi, usado em pratos típicos como o tacacá.

Foto: Reprodução/YouTube

Pimenta olho-de-peixe

Da espécie Capsicum chinense, a pimenta olho-de-peixe é conhecida por ser bastante aromática, por isso é muito presente no tempero de molhos. Mas tenha cuidado na dosagem, pois ela tem uma pungência (grau de ardência) muito elevada. Apesar da procura por esta pimenta ser alta, sua produção, que é realizada tanto por famílias indígenas como ribeirinhas, é relativamente baixa, o que resulta no preço mais alto deste produto.

Além de molhos, esta pimenta também é usada no tempero de peixes e é comercializada tanto seca, como em conserva.

Foto: Reprodução/YouTube

Pimenta rosa

A pimenta rosa (Schinus terebinthifolia) é um fruto de uma árvore batizada de aroeira. Originária da América do Sul, ela integra a culinária de toda a região amazônica. Apesar do nome, a fruta não é uma pimenta, e sim um fruto semelhante a castanha-de-caju, com sabor adocicado e apenas um leve ardor – quando comparada às outras especiarias que levam o mesmo nome.

Foto: Reprodução/Loja Mais Saudável

Pimenta roxa

Vermelha quando completamente madura, a pimenta roxa é mais alongada do que a de cheiro. Ela é da espécie Capsicum chinense. É ideal para temperar peixes, carne suína e comumente usada na produção de molhos.

Foto: Reprodução/Rossatto Garden Center

Pimenta cumari do Pará

A pimenta Cumari do Pará apresenta frutos arredondados ou ovalados, verdes quando imaturos e amarelos quando maduros. Também da família Capsicum chinese, ela é encontrada na Região Amazônica e bastante picante com aroma forte. É utilizada principalmente em conserva e usada para temperar cozidos, moquecas, caldeiradas e outros pratos salgados.

Foto: Reprodução/Confraria da Pimenta

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