Com estrutura maior e a temática ‘Orgulho de viver essa emoção’, festival reúne 28 grupos juninos e diversas atrações para o público.
Tempo bom, muita empolgação e criatividade: assim começou a 23º edição do Boa Vista Junina. Com a temática ‘Orgulho de Viver essa Emoção’, o evento realizado em Boa Vista, Roraima, promete ser maior que a edição anterior.
Neste ano, 28 grupos juninos se apresentam, 12 do grupo especial, 12 do grupo de acesso e 4 do grupo emergente. Na primeira noite, nesta terça-feira (20), apresentaram-se cinco grupos: Evolução Junina, Arrasta Pé, Sanfona Junina, Xamego na Roça e Explosão Caipira. Cada um possui propostas de apresentação com temáticas diferentes e únicas.
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Além das quadrilhas, terão 30 apresentações. De acordo com o prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique Machado, o evento já faz parte da tradição cultural boa-vistense.
“São 29 atrações locais. Nisso também a gente faz o fomento da cultura local, não só a cultura junina, mas a cultura local. São 29 atrações locais, uma nacional, mas o foco são nas atrações locais. [A maioria] São bandas tradicionais que participam do evento há muitos anos, mas nesse ano também nós temos muitas novidades, praticamente metade das bandas que vão se apresentar nunca haviam se apresentado no Boa Vista Junina, ou seja, oportunidade para todos, tanto para os tradicionais quanto para os que estão começando”, garantiu.
Confira como foram as apresentações juninas neste primeiro dia de evento:
Grupo Emergente
Evolução Junina
Com o tema ‘Não existe fim para aquele que acredita em recomeço’, o grupo Evolução Junina abriu o ciclo de apresentações com uma abordagem inicial que remete a tragédia que foi a pandemia de Covid-19, que devastou muitas famílias. A apresentação contou com muitas homenagens e foi simbolizada pela fé. Confira:
Grupo de acesso
Arrasta pé
Fundado em 2004, no bairro Nova Cidade, o grupo Arrasta pé cantou e dançou a história do povo sertanejo. Com inspiração no movimento de canudos e na cultura nordestina, o tema do grupo foi ‘Canudos, Fé, Peleja e Dor’. A dramaticidade foi um dos pontos altos da apresentação.
Vale ressaltar que o Arrasta pé promove eventos culturais, ensaios e apresentações voltadas ao movimento quadrilheiro. Confira alguns momentos da apresentação:
Grupo Especial
Sanfona Junina
A primeira quadrilha a se apresentar do grupo especial foi a Sanfona Junina. A apresentação contou com a dualidade entre bem e o mal e mostrou desde a criação do homem, presente no livro de Gêneses na Bíblia, até os tempos modernos, mostrando vícios e prazeres da atual sociedade.
Intitulado ‘Um duelo entre o bem e o mal’, a música tema é ‘Confronto’, do compositor Janderson Nascimento. A brincante da quadrilha, Daiana Rodrigues, contou ao Portal Amazônia que os ensaios para o festival começam, muitas vezes, meses antes do evento.
“É algo muito bom, tanto para quem é quadrilheiro, quanto para as pessoas de fora. A gente começou em janeiro, ensaiando três vezes por semana”,
contou Daiane.
Confira a apresentação em fotos:
Xamego na roça
Parintins em Roraima? É quase isso. O grupo junino Xamego na Roça levou a temática ‘Na cidade de Lindolfo meu São João é Garantido’, que aborda um dos grandes nomes do famoso festival amazonense.
Antes de se apresentar, o coordenador geral do grupo, Sabá Moura, comentou as expectativas para o espetáculo:
“Nós preparamos um espetáculo que acreditamos que está muito bem feito. Nós estamos falando de Lindolfo Monteverde do boi bumbá Garantido. E por isso você tá vendo muito boi, muito vermelho e branco e a gente promete um espetáculo muito bom”.
Sabá Moura
O grupo foi criado em 1992, no município de Mucajaí e a apresentação, com a música-tema ‘Meu São João é Garantido’, encantou o público, fazendo todos dançarem no balanço da toada que celebra a nação vermelha e branca. Confira:
Explosão caipira
Uma viagem para o São João do Futuro: foi essa a proposta do grupo Explosão Caipira e foi o que fizeram, uma verdadeira viagem no tempo com direito a uma explosão de figurinos, efeitos especiais e até um robô – isso mesmo!
Fundada no ano 2000, a Explosão Caipira mostrou o que propôs: que não há fronteiras para a criatividade e inovação, sem perder as raízes e tradições. Confira: