Inaugurado em 1978 e depois de passar por três endereços, o espaço foi revitalizado e ganhou novos detalhes.
O Museu da Borracha Governador Geraldo Mesquita, em Rio Branco, é o mais antigo espaço de memória do Acre. Inaugurado em 1978, já teve três endereços, sendo o último na Avenida Ceará, no centro de Rio Branco, desde 1999. Este ano o espaço foi revitalizado e ganhou novos detalhes.
No Museu da Borracha as exposições relatam, de forma cronológica, a chegada dos primeiros nordestinos ao Acre, a trajetória da extração e produção do látex e como se deu a expansão para o exterior. Projeções mostram os seringueiros no processo da defumação e pesagem, e áudios trazem depoimentos dos soldados da borracha, explicando como aconteceu o alistamento.
O espaço também conta com um ambiente que reproduz a tradicional casa de seringueiro, com acervo de utensílios de cozinha, roupas e sapatos dos seringueiros e objetos usados para fazer a extração do látex. O visitante pode observar painéis que ilustram a Floresta Amazônica e ouvir o som de pássaros da região.
O Museu foi revitalizado e entregue nesta quinta-feira (17) pelo governo do Acre. A Fundação Elias Mansour (FEM) é a responsável pela revitalização do local. A partir de sua reabertura, ficará disponível aos visitantes de quarta a domingo, das 9h às 18h.
De acordo com a coordenadora do Museu, Soraia de Oliveira, as visitas guiadas passarão a durar em média 30 minutos, para grupos de no máximo 20 pessoas. “Temos sete salas de visitação e um enorme acervo de livros, revistas e jornais. Com a revitalização, o espaço ficou mais confortável e acolhedor”, explica.