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Sábado, 27 Abril 2024

Com quase 800 mil livros, acervo da Biblioteca Arthur Vianna atrai amantes da literatura em Belém

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A Biblioteca Pública Arthur Vianna é um lugar ideal para quem deseja entrar no universo literário em Belém (PA). Afinal, o espaço com mais de 150 anos dispõe de um acervo com aproximadamente 800 mil volumes, em todas as vertentes literárias, técnicas e didáticas. Por esse motivo, a biblioteca atende, em média, dois mil usuários por dia. 

Livros, jornais, revistas, quadrinhos e discos de vinil dão vida à Biblioteca Pública. Foto: David Alves/Agência Pará
De acordo com o Governo do Pará, a história da biblioteca inicia em 1839, onde já se pensava em fundar uma biblioteca pública na Província do Pará. A proposta foi levada à Câmara Municipal de Lisboa, onde teve algumas rejeições, mas foi aprovada pela Assembleia Provincial. Em 1846, foi criada a Biblioteca Pública, anexa ao Lyceu Paraense, hoje Colégio Paes de Carvalho, da rede pública estadual de ensino.

Em 1863, a Biblioteca mudou-se para o prédio do antigo Convento do Carmo, onde ficou abandonada por dez anos, quando foi instituída como órgão público e reinaugurada no Lyceu Paraense. No Governo Lauro Sodré, a Biblioteca passou a funcionar no lugar do Banco Commercial do Pará, prédio do atual Arquivo Público do Pará, que em 1894 foi oficialmente incorporado à Biblioteca.

Por sua própria expansão e pela inadequação de espaço, em 1986 a Biblioteca Pública foi transferida para o prédio do Centur, com o nome de Biblioteca Pública Arthur Vianna.

Acervo 

Com um acervo de aproximadamente 800 mil volumes, a biblioteca oferece ainda os mais diversos serviços nas áreas da promoção, difusão e preservação da cultura, em todas as formas de expressão, sobretudo literatura.

A Biblioteca Arthur Vianna expandiu sua atuação, coordenando as bibliotecas setoriais:

Biblioteca Vicente Salles, instalada na Casa das Artes;
Biblioteca Carmen Souza, no Núcleo Curro Velho;
Biblioteca Francisco Paulo Mendes, na Casa da Linguagem - todos espaços vinculados à FCP;
e as nove bibliotecas localizadas nas Usinas da Paz.

 Foto: Reprodução/Agência Pará

Todos os sábados

Em alusão ao aniversário de 153 anos, comemorado no dia 25 de março, a biblioteca ficará aberta para o público nos sábados de março das 9h às 13h durante todo o mês de março, no espaço localizado no 2° andar da Fundação Cultural do Pará (FCP), no Centur, em Belém.

"O objetivo da abertura da biblioteca é suprir a grande demanda de usuários, que solicitaram que houvesse horários aos sábados", disse Socorro Baia, coordenadora da Biblioteca Pública Arthur Vianna. 

Foto: Jhullyele Santos/Ascom FCP

Espaços

Audiovisual - Acervo de mapas, fotografias, slides, gravuras, cartazes, DVDs e selos.
Braille - Acervo de livros e periódicos na escrita braille e serviços específicos às pessoas com deficiência visual, como transcrição, escaneamento, leitura oral, entre outros.
Brinquedoteca - Acervo de jogos e brinquedos.
Circulante/ Empréstimos - Serviço de cadastro de usuários e empréstimo de livros.
Fonoteca - Pesquisa e audição de acervo sonoro, como CDs e vinis.
Gibiteca - Coleção de gibis para leitura e pesquisa.
Infocentro - Serviço de acesso à internet, por meio do wi-fi (Navega Pará),
para pesquisa e estudo.
Hemeroteca - Acervo de revistas, jornais, Diários Oficiais, anuários e recortes de jornal.
Infantil - Acervo de livros de literatura infantil para leitura e pesquisa.
Microfilme - Consulta de microfilmes de jornais e periódicos do século IX e XX
Obras do Pará - Acervo de livros e periódicos de assuntos referentes ao Pará e à Amazônia.
Obras Raras - Acervo de livros e periódicos raros ou antigos e pesquisa do acervo digitalizado.
Referência - Acervo de livros e revistas das diversas áreas do conhecimento.

A biblioteca está localizada na Avenida Gentil Bittencourt, n°650, no bairro de Nazaré, em Belém (PA). Acre de segunda a sexta-feira de 9h às 18h. Contatos: (91) 3202-0042 e .

Foto: Reprodução/Agência Pará

Quem foi Arthur Viana

Foto: Divulgação
Arthur Vianna foi um farmacêutico, médico, funcionário público e historiador do inicio do século. Ele organizou o Arquivo Público e a Biblioteca Pública do Pará, sendo um abnegado da conservação da história paraense. 

Foi um homem preocupado com a preservação dos documentos escritos. Foi, ainda, um literato e jornalista, escreveu na Província do Pará, na Folha do Norte, no Diário de Noticias, no Democrata e na Revista Pará Médico. Foi fundador da Academia Paraense de Letras e do IHGP.


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