Rogério Weber. Foto: Márcio Weber/Acervo pessoal
Em junho de 1970, um jovem de 18 anos morreu em um acidente de moto no trecho que mais tarde se tornaria a Avenida Rogério Weber. A avenida foi batizada em sua memória e hoje é uma das vias mais movimentadas de Porto Velho (RO).
Ele era filho do primeiro comandante do 5º Batalhão de Engenharia de Construção (5º BEC) e chegou à capital aos 14 anos, quando o pai assumiu a direção do batalhão.
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Antes do acidente, o trecho entre as avenidas Pinheiro Machado e Sete de Setembro era chamado Major Guapindaia. Já da Sete de Setembro até o 5º BEC, a via era conhecida como Norte-Sul, construída pelo próprio batalhão.
O acidente aconteceu no trecho Norte-Sul. Rogério pilotava uma motocicleta quando bateu em um caminhão basculante do próprio 5° BEC e morreu no local.
Avenida homenageia
Em entrevista ao Grupo Rede Amazônica, um dos três irmãos de Rogério, Márcio Weber, contou que ele tinha o sonho de se tornar piloto comercial e que já pilotava aos 15 anos. Segundo ele, o irmão era um desbravador.
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“Ele era uma pessoa extremamente amiga daqueles que conhecia em Porto Velho. Além de ter sido um irmão e um filho muito querido, ele era alguém de quem todos gostavam; não tinha quem não gostasse dele”, relembra Marcio Weber.
Segundo Carlos Alberto Camargo Lima, sargento de Engenharia na época e autor do livro sobre os 60 anos do 5º BEC, Rogério era um jovem alegre, brincalhão e carismático, que chamava atenção por onde passava, mas mantinha a simplicidade e a amabilidade.
Após o acidente, foi criado às pressas nos fundos do 5º BEC o Cemitério Recanto da Saudade. A área, improvisada para receber o corpo do jovem, o primeiro a ser sepultado ali, acabou se tornando o cemitério destinado a militares e civis que trabalharam na unidade entre 1966 e 1971.
*Por Raíssa Fontes, da Rede Amazônica RO
