Grupo de artistas capacitados pintou cerca de 7 mil metros quadrados de murais artísticos, compondo o maior painel de arte urbana do Estado.
Ao todo, foram pintados cerca de 7 mil metros quadrados de murais artísticos, compondo o maior painel de arte urbana do Estado. Para o grupo de artistas, pintar os elevados de Belém foi uma decisão estratégica devido à sua localização nas duas principais rotas de entrada da capital.
“Quem chega pelo aeroporto, passa pelo elevado Gunnar Vingren, e quem chega pela Almirante Barroso, passa pelo elevado Carlos Marighella. Isso dá visibilidade aos temas das obras, tanto para a população local quanto para os turistas”, disse o produtor cultural e coordenador do ‘Cores do Pará’, André Monteiro.
Para a secretária executiva da Lei Semear, Carmem Fischer, o projeto “traz beleza e capacidade técnica surpreendente para a paisagem urbana, como arte pública e criatividade, dando uma maior visibilidade e expressividade às obras de artistas contemporâneos. É uma intervenção estética repleta de significados simbólicos e contextuais, visíveis em uma impressionante estamparia visual a céu aberto”.
Amazônia em foco
Capacitações
O ‘Cores do Pará’ já realizou capacitações em artes visuais em mais de 20 cidades paraenses. O legado deixado são murais produzidos por artistas já qualificados pelo projeto. A meta do grupo é alcançar todos os municípios, deixando mais de 4 mil pessoas aptas a ingressar no mercado das artes visuais.
“Conseguimos presentear a cidade com enormes galerias de arte a céu aberto, que podem ser visitadas por todo o cidadão belenense, de dia ou de noite. Os turistas e visitantes que chegam a cidade também podem vislumbrar essas duas grandes galerias de arte”,
disse André Monteiro.
Entre os artistas que participaram do projeto estão And Santos, Dannoelly, Waldir Lisboa, Ed Cardoso, Lapa da Cremação, Nilo, Bia Parawara, Théo Lima, Vitor Cupido, Marcelo Alho e outros.
Parceiros culturais
Segundo a analista de Sustentabilidade da Equatorial Energia, Michelle Miranda, o projeto é uma forma de “expressão artística e cultural e está contribuindo e apresentando a diversidade cultural que temos em nossa cidade”.
A Equatorial é uma das empresas que investem em cultura no Estado, incentivando projetos viabilizados pela Lei Semear desde 2019, mesmo no contexto pandêmico.
“Quando patrocinamos um projeto, sabemos que o mesmo vai impactar positivamente a localidade gerando emprego, renda e fazendo a economia circular naquele território. O Pará é um estado rico em cultura e apoiar essas produções é contribuir com a valorização, construção e a preservação da identidade cultural do estado, além de ser uma forma tangível de mostrarmos o nosso compromisso com a comunidade”, finalizou.