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Ao longo dos anos, a Amazônia tem sido uma das principais fontes de inspiração para os trajes típicos usados por representantes brasileiras no Miss Universo. Com suas cores vibrantes, fauna exuberante e herança cultural ancestral, a maior floresta tropical do mundo já protagonizou desfiles marcantes no palco do concurso de beleza internacional.
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Entre críticas, aplausos e inovações, o imaginário amazônico segue sendo reverenciado como símbolo de brasilidade e alerta ambiental. Encontramos cinco trajes que levaram um pouco da Amazônia para o mundo da misses:
Arara-canindé
Em 2023, Maria Eduarda Brechane levou para o palco uma homenagem à arara-canindé, espécie símbolo da fauna nacional e ícone da biodiversidade amazônica. A criação do estilista parintinense Herleson da Maia uniu referências da floresta, da cultura indígena e do Carnaval brasileiro.
A proposta do traje foi clara: além do impacto visual, promover a conscientização sobre a preservação das espécies e do meio ambiente.
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Cultura indígena
A Amazônia também brilhou em 2018, quando a amazonense Mayra Dias emocionou o público com um traje que prestava tributo às culturas indígenas. Também desenvolvida pelo parintinense Helerson da Maia, a fantasia surpreendeu ao se transformar durante a apresentação: de uma representação de mulher indígena, o figurino se abriu para revelar um beija-flor, exaltando a leveza e a diversidade da floresta. O traje mesclou referências do Boi-Bumbá e do Carnaval, celebrando as raízes culturais da região.
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Mãe natureza
No ano anterior, em 2017, a “Deusa Protetora da Natureza” foi o nome dado ao traje de Monalysa Alcântara. Criada por Michelly X, a peça de R$ 30 mil combinou flores artificiais, folhagens, cristais e plumas, numa composição que evocava o poder e a beleza da floresta tropical. A transformação do look, com a retirada de uma capa verde que revelava um body com cauda colorida, reforçou a ideia de renovação e resistência da natureza.

Povos originários
Já em 2013, Jakelyne Oliveira apostou em um visual mais direto, com penas e estampas de indígenas em uma grande capa. A pintura no rosto da modelo reforçou o elo com os povos originários. O traje foi elogiado por equilibrar elementos tradicionais e um toque moderno, reforçando o respeito à ancestralidade brasileira.

Amazônia
Em 2012, Gabriela Markus optou por um vestido multicolorido que representava diversos aspectos da Amazônia: onça-pintada, floresta e ribeirinhos. A proposta dividiu opiniões, mas evidenciou a busca por representar a biodiversidade e a riqueza cultural do Brasil.
