O Almirante Greenfell chegou ao Pará no dia 11 de agosto de 1823, e somente quatro dias depois, no dia 15, foi assinado o documento de “rendição” do Pará à Independência, rompendo com Portugal, um anos depois do Brasil.
Segundo Sérgio Melo, diretor do Museu do Estado do Pará (MEP), a história da adesão é marcada também uma grande disputa de poder, que resultou na morte de muitas pessoas.
“Sabemos que foi uma independência impositiva e que trouxe a morte de mais de 250 pessoas, forçando a última unidade que ainda restava do império português a se integrar ao novo país, agora Brasil. As classes mais abastadas da época não queriam perder a linha de comunicação direta com a metrópole portuguesa, que era mais forte no Pará, principalmente por sua proximidade geográfica, de onde por exemplo, partiam as drogas do sertão sem passar pela gerência do governo central de Dom Pedro I, o que o incomodava”, explicou.
Traços do país português são muito evidentes na cultura do Pará, seja através de nomes de cidades, bairros, ruas, além da arquitetura e do linguajar.
Para marcar esse momento histórico, é feriado no Pará, sempre no dia 15 de agosto, em alusão a Adesão do Pará à Independência.
* Com informações da Agência Pará.