A exemplo do que vai acontecer com a Polícia Militar, que abrirá sete mil novas vagas por concurso público, a Polícia Civil do Pará também terá seu concurso para novos servidores ainda este ano. A informação foi dada pelo governador do Estado, Helder Barbalho, na noite desta quarta-feira (24), durante cerimônia que celebrou os 143 anos da Polícia Civil no Estado, cujo aniversário transcorreu no último domingo (21).
A solenidade, que aconteceu no Coliseu das Artes, no espaço São José Liberto, em Belém, marcou ainda a entrega de diversas honrarias concedidas tanto a policiais civis quanto a autoridades civis e militares pela relevância dos serviços prestados à Polícia Civil do Estado. O governador Helder Barbalho e o vice, Lúcio Vale, foram contemplados com a medalha do Mérito da Polícia Civil.
Além de anunciar a seleção para novos servidores da Polícia Civil – que deverá oferecer cerca de 1,5 mil postos de trabalho em cargos como de delegado, escrivão, investigador e papiloscopista –, o governador do Pará também celebrou a integração entre os órgãos da segurança pública, o que, para ele, tem sido fundamental para a redução dos índices de violência observados nestes quatro primeiros meses de governo.
Na ocasião, o chefe do Executivo estadual também assinou um decreto que cria o Manual de Identidade Visual da Polícia Civil do Pará.
Já o delegado-geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira, fez questão de ressaltar o papel de cada servidor da instituição na excelência dos serviços prestados à população paraense, não só no que diz respeito ao combate à criminalidade, como também nas ações de cidadania.
“Evoluímos não apenas nos casos de grande repercussão, mas também no atendimento do dia a dia, a cada cidadão que nos procura pelos mais diversos motivos”, enfatizou, acrescentando que hoje, a principal dificuldade da corporação é o déficit de pessoal, que chega a 2,5 mil servidores.
Ao todo, cerca de 200 pessoas receberam as diferentes comendas ofertadas pela Polícia Civil do Pará. Entre elas, além dos próprios policiais, estavam secretários de Estado, deputados, vereadores, prefeitos e representantes de entidades parceiras da instituição policial, como o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Estado.