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Quinta, 25 Abril 2024

Quais habilidades desenvolver para 2021

O próximo ano promete crescimento na geração de empregos e oportunidades, principalmente em empresas novas que estão surgindo no setor de Tecnologia. Entretanto, não são apenas profissionais ligadas à TI que vão crescer, afinal essas novas empresas também precisarão de corpo administrativo de profissionais, ou seja, as funções convencionais que normalmente vemos sendo publicadas.

Mesmo que essas funções convencionais tenham alta, essas novas empresas que estão surgindo, seja com aberturas recentes ou as que já existem e vão mudar suas culturas de operações, possuem algumas características particulares, com demandas específicas de conhecimentos e habilidades técnicas.

Nesse artigo vamos falar sobre os principais fatores que elas estão buscando nesse momento, considerando as mudanças tecnológicas e de informações que nos rodeiam todos os dias. 

Foto: Jesús Rodríguez/Unsplash

Conhecimentos duplos

A cada dia que passa, formações profissionais mais completas são demandadas pelas organizações, seja da Indústria, Comércio, Serviços ou Terceiro Setor. Um desses pontos é o conhecimento duplo. Ou seja, profissionais que conheçam as suas áreas de forma generalista, sem que haja a necessidade de contratar duas pessoas para uma função que apenas uma pode desempenhar. Alguns exemplos disso?

- RH e DP, juntos.

- TI de Infraestrutura e Sistemas, juntos.

- Contábil e Financeiro, juntos.

- Jornalismo ou Comunicação e Marketing Digital, juntos.

- Marketing e Vendas, juntos.

- Produção e Logística, juntos.

E assim por diante em tantas outras áreas.

Na sua área, qual conhecimento você precisaria para tornar o seu perfil mais completo aos olhos do mercado?

A questão das áreas acima é que, normalmente, quando o/a profissional conhece muito de um, não muito conhece de outro.

Habilidade em desenvolvimento de projetos

O momento da tentativa de recuperação financeira de empresas requer profissionais que saibam executar projetos, sejam eles comerciais, fiscais ou financeiros, que são os três pilares de qualquer negócio. A loja que antes fazia os atendimentos em salões de vendas, agora começará a pensar em como desenvolver novas estratégias e métodos de atendimentos, adaptados ao momento que estamos passando. Quem tiver esse conhecimento vai sair na frente.

No quesito de desenvolvimento de projetos precisamos lembrar de um fator fundamental: a análise de riscos. Com ela, conseguiremos ter planos de ações preventivos, caso algo não dê certo. Devido o período de crise severa, as empresas começaram a pensar mais nesses riscos, criando assim planos de ações preventivos que não permita voltar para o pior cenário que já passou. 

Foto: Adeolu Eletu/Unsplash

E-commerce

A migração para o fator online é uma realidade do momento, não mais do futuro como sempre ouvimos falar. Muitos negócios, depois da pandemia, começaram a projetar seus produtos e serviços via redes digitais, o que facilita para a operação ser mais enxuta, menos custosa e mais lucrativa. Entretanto, precisamos desfazer a ideia de que o e-commerce é apenas para profissionais de desenvolvedores, programadores e webdesigners. Todas essas empresas também precisarão de profissionais de Logística, Faturamento, Atendimento e Vendas, e o ponto crucial nisso é conseguir entender a dinâmica dessa nova modalidade. Quem atua com operações logísticas convencionais, sem ser o e-commerce, tem uma realidade diferente dele. Os princípios são os mesmos, porém, a realidade do dia-a-dia requer conhecimento no tipo de cliente que será atendido nesse novo momento, que quer mais rapidez em entregas e poucos índices de avarias.

Ensino EAD

Com tendência de crescimento real não somente no segmento de graduação, como tem sido bastante divulgado, os ensinos básicos, fundamental e médio também entram nessa lista de demandas. Os órgãos reguladores de Educação expediram uma determinação de que quem quiser atuar a distância, poderá também no próximo ano devido a pandemia. Com isso, geramos muitas demandas de professores que tenham conhecimentos na nova modalidade. Considerando isso, devemos lembrar que a realidade física de sala de aula é diferente da virtual, havendo a necessidade de conhecimento em novos métodos de ensino e aprendizagem.

Capacitação para prestadores de serviços de pequeno porte

Desde a crise que atravessamos de 2015 para cá, muitos profissionais desligados de suas funções em empresas começaram a cogitar a ideia de iniciar um negócio próprio, seja como autônomo ou liberal. Isso cria uma alta demanda para treinamentos e consultores de empresas. O ex-vendedor que trabalhava em uma empresa que pode treinar pessoas que querem empreender, o ex-contador que trabalhava em uma empresa que pode ensinar pessoas a fazerem suas obrigações fiscais, o ex-webdesigner que trabalhava numa empresa que pode criar um site ou blog para vendas de serviços, etc.

Esse fator nada mais é do que reunirmos nossas habilidades adquiridas no mercado convencional CLT em torno de cursos profissionalizantes ou consultorias específicas para os novos empreendedores que existem e ainda vão surgir na sociedade.

E então? Vamos para a prática?


Flávio Guimarães é diretor da Guimarães Consultoria, Administrador de Empresas, Especializado em Negócios, Comportamento e Recursos Humanos, Articulista de Carreira, Emprego e Oportunidade dos Jornais Bom Dia Amazônia e Jornal do Amazonas 1ª Edição, CBN Amazônia, Portal Amazônia e Consultor em Avaliação/Reelaboração Curricular. 

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