UFPA oferece curso de informática para pessoas em vulnerabilidade socioeconômica

A Universidade Federal do Pará, por meio do Campus de Capanema,  vai oferecer cursos de informática básica para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Os cursos serão oferecidos no segundo semestre do ano.

“Os cursos de Informática Básica possuem um custo elevado para o público em vulnerabilidade socioeconômica, tornando inviável adquirir conhecimento nesse cenário da tecnologia. O projeto possibilita esse conhecimento e estreita a relação entre comunidade e universidade, fortalecendo a extensão, pesquisa e ensino”, afirma a técnica-administrativa Suellene Freitas, instrutora no projeto.

Os principais conteúdos ofertados no curso são: ferramentas do ambiente da digitação, formatação de textos, construção de tabelas, planilhas e principais operações do ambiente (soma, multiplicação, divisão, média aritmética e função “se”), construção de gráficos, trabalhando com imagens no ambiente Paint, montagem de apresentações, conhecendo o mundo virtual, segurança da informação na internet e crimes virtuais. As aulas serão ministradas no campus I, no turno da tarde, e no campus II, no turno da manhã.

Para participar do curso é necessário ter idade mínima de 12 anos e estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A responsável por realizar o encaminhamento dos adolescentes para participarem do projeto é a Secretaria de Assistência Social de Capanema, por meio dos Centro de Referência e Assistência Social (CRAS), que são parceiros do projeto.

Projeto de Inclusão Digital

As ofertas fazem parte de um projeto sobre Inclusão Digital. O projeto foi desenvolvido com o intuito de dar oportunidade para a comunidade do município de Capanema aprender a usar programas tecnológicos. A primeira turma será formada por mulheres vítimas de violência doméstica e a segunda turma por adolescentes.

“Para esse publico de mulheres, o projeto é uma forma de ocupação, de autoestima, para mostrar que elas podem ser inseridas no mercado de trabalho, independentemente de idade e condição social, e ensina os adolescentes a utilizarem de forma correta a internet e as redes sociais”, pontua Suellene.

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