Tremor assusta moradores em região ao sul de Tocantins

Vista aérea da cidade de Taguatinga. Foto: Divulgação/Prefeitura de Taguatinga

Um tremor assustou os moradores de Taguatinga, Aurora do Tocantins e Combinado, região sudeste do estado de Tocantins. Eles relatam ter ouvido um barulho na madrugada de quarta-feira (7), como se fosse trovão. Alguns dizem que as portas balançaram e outros ouviram um estralo na madeira da casa.

O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) confirmou o tremor e disse que o fenômeno foi na escala de 2.7 mR (magnitude regional), a 11 km de Aurora do Tocantins, às 5h41 de quarta-feira.

O morador de Taguatinga Orlando da Silva Ribeiro, 38 anos, estava deitado quando ouviu e sentiu um barulho. “Senti que as portas e janelas balançaram. O barulho era como se fosse um trovão. Vi que não era bomba e não estava chovendo na hora. Dá um medo. Fiquei pensando: ‘o que vai acontecer, será que vai desabar’?”, contou ao G1.

Ele relembra que o barulho durou de cinco a sete segundos. No dia, a mãe dele, Francisca da Silva Ribeiro, estava na fazenda da família, que fica em Aurora do Tocantins, a cerca de 40 km da outra cidade. Ela garante que também ouviu o barulho e ficou assustada.

O tremor também foi sentido na cidade de Combiando. A dona de loja de materiais de construção Maria Aparecida conta que na mesma madrugada acordou com o barulho. “Ouvi um barulho como se fosse um trovão. As portas estremeceram. Eu estava dormindo e acordei com o estrondo. Hoje, estava conversando com um senhor e ele me contou que o tremor também foi registrado em uma fazenda, mas foi ainda mais forte”.

Outro caso

Em novembro de 2015, moradores de Peixe, a 302 km de Palmas, também sentiram um tremor de terra. Alguns deles, disseram que estavam preocupados com a barragem da Usina Hidrelétrica de Peixe Angical que, segundo os moradores, já apresenta rachaduras.

Na época, o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília confirmou o tremor e disse que o fenômeno foi na escala de 2.9 mR (magnitude regional), o que é considerado baixo. De acordo com o Observatório, o abalo aconteceu em uma profundidade de 12 km.

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