As investigações apontam um suposto esquema milionário de fraudes e desvio de recursos públicos envolvendo uma chamada pública da autarquia, que tinha como objetivo a seleção de entidade para prestar serviços de assistência técnica e extensão rural para vários assentamentos.
Além do mandado de prisão, a polícia civil também cumpriu dois mandados de busca e apreensão na casa do superintendente, conforme determinação da justiça federal em Palmas.
Segundo o Ministério Público Federal, a decisão judicial menciona que Carlos Alberto, que é ex-deputado federal, exerce notória influência tanto no órgão público quanto no meio empresarial e nos projetos de assentamento.
Também há relatos de invasões de terra no interior do Estado de forma violenta e uma atuação que fomenta conflitos agrários. Além disso, há indícios de direcionamento de assentados para empresas pré-selecionadas, alinhadas a Carlos Alberto da Costa, que eram encarregadas de promover o georreferenciamento sob a promessa de posterior regularização do lote.
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Procurado pela reportagem, o Incra informou que, em função dos desdobramentos da operação da Polícia Federal, decidiu exonerar o superintendente regional da autarquia em Tocantins. A portaria será publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial do União.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Carlos Alberto da Costa.