Um governador, ministros, senadores e deputados federais da Amazônia Legal no âmbito da Operação Lava Jato. De acordo com reportagem publicada nesta terça-feira (11) no jornal “O Estado de São Paulo”, o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Edson Fachin, autorizou a Procuradoria Geral da República a investigar 9 ministros, 29 senadores e 42 deputados que estão na chamada “lista do Janot“. As informações são do G1.
Entre eles estão 18 políticos da Amazônia Legal, que são:
O Ministro de Estado da Integração Nacional, Helder Barbalho, do PMDB-PA.
O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Blairo Borges Maggi, do PP-MT.
Os senadores:
Romero Jucá Filho, do PMDB de Roraima.
Kátia Regina de Abreu, do PMDB do Tocantins.
Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas.
Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia.
Paulo Rocha, do PT do Pará.
Jorge Viana, do PT do Acre.
Ivo Cassol, do PP de Rondônia.
Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas.
Omar Aziz, do PSD do Amazonas.
Os deputados:
Alfredo Nascimento, do PR do Amazonas.
José Reinaldo, do PSB do Maranhão, por fatos de quando era governador do Maranhão.
Governador:
Tião Viana, do Acre (PT).
E também:
João Carlos Gonçalves Ribeiro, que então era secretário de Planejamento do Estado de Rondônia.
O advogado Ulisses César Martins de Sousa, por fatos de quando era Procurador-Geral do Estado do Maranhão.
Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, então candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romero Jucá.
Eron Bezerra, marido da senadora Grazziotin.
Moisés Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu, em nome de quem teria recebido os recursos.
Inquéritos
O teor das decisões de Fachin não foi divulgado oficialmente. O texto da matéria diz que o jornal teve acesso a despachos do ministro, assinados eletronicamente no último dia 4.
Depois da divulgação das informações, o STF informou oficialmente que Fachin determinou a abertura de 76 inquéritos para investigar políticos e autoridades com base nas delações de ex-executivos da Odebrecht. Dessas investigações, duas estão mantidas em sigilo pelo ministro, que é relator da Operação Lava Jato no Corte.