Polícia Militar do Pará convoca 189 militares da reserva remunerada

Até o final do mês de junho, a Polícia Militar do Pará vai reforçar o policiamento ostensivo em Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Castanhal com 400 militares da ativa. Eles que atuavam em atividades administrativas e de vigilância dos quarteis, cedem as funções a um efetivo semelhante de 400 homens e mulheres militares da chamada reserva remunerada.

Desse total, 189 foram chamados por decreto estadual, publicado na edição de segunda-feira, 18, do Diário Oficial do Estado (DOE). A segunda convocação ocorrerá até o final deste mês. Os processos dos 211 militares da reserva remunerada devem ser encaminhados à apreciação do Governo do Estado e à Procuradoria Geral do Estado (PGE) nos próximos dias.

Os 189 praças e oficiais da reserva devem iniciar suas atividades até a próxima sexta-feira, 22.

A convocação de policiais militares da reserva remunerada é regulamentada pelo Decreto Estadual nº 892, de 11 de novembro de 2013. No caso do decreto publicado ontem, assinado pelo governador Simão Jatene, tomou por base um ofício do Comando Geral da PMPA, informações do processo nº 2018/225101 e o parecer nº 243/2018 da Procuradoria Geral do Estado (PGE).

De acordo com o diretor do Departamento Pessoal da Polícia Militar, coronel Thales Belo, os 189 militares atuarão na área administrativa e de resguardo das companhias e batalhões. Enquanto praças e oficiais da ativa serão liberados para atuar em bairros e áreas com grande incidência criminal na área metropolitana e na Cidade-Modelo.

“A medida visa potencializar o policiamento ostensivo. Ontem, eles estiveram se apresentando aqui no Comando Geral. Foi um momento para definirmos as unidades que serão destacadas em Belém e demais cidades que fazem parte da nossa ação”, afirmou o coronel Thales. “Importante dizer que o processo é voluntário, eles mostram interesse e se submetem aos exames médico e físico”, complementou o diretor.

O benefício da chamada convocação da reserva remunerada é que as unidades contarão com a experiência de militares que atuaram por 25 e 30 anos nos quadros da Polícia Militar. “É uma mão-de-obra testada e que já sabem como funciona o trabalho nos quarteis e companhias, o outro ganho é a liberação de novos policiais para o trabalho de rua, é o esforço para a manutenção da ordem e prevenção da violência e paz social”, destacou.

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