Foram cumpridos seis dos 10 mandados de prisão preventiva, além de 11 de busca e apreensão em 8 madeireiras. Houve ainda 13 bloqueios de valores e sequestro de ativos financeiros, nos municípios de Belém, Paragominas e Nova Esperança do Piriá. Entre os presos estão um vereador e um escrivão que não tiveram os nomes divulgados.
Segundo o superintendente da PF no Pará, Ualme Fialho Machado, o trabalho é um desdobramento da operação Tembé, realizada em agosto do ano passado.
As investigações iniciaram em 2016. A Polícia Federal do Pará estima que o esquema retirava da terra indígena cerca de 6 mil metros cúbicos de madeira, por mês, que podem chegar ao valor de 6 milhões e 400 mil reais. As madeireiras operavam clandestinamente na área, retirando, beneficiando e comercializando ilegalmente a madeira em municípios paraenses.
Segundo a PF, os investigados vão responder por crimes ambientais, de receptação qualificada, e de corrupção ativa e passiva, com penas que podem chegar a 12 anos de reclusão.