Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins completa seu 16º aniversário

Foto: Divulgação/Governo do Tocantins

Nesta terça-feira, 4, o Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins (MNAFTO), criado por meio da Lei Estadual 1.179/2000, comemora 16 anos de proteção e conservação da diversidade biológica e paleontológica na região. Considerado um dos maiores registros de flora fossilizadas do mundo, o seu nome foi escolhido em função da existência de sítios onde são encontrados fósseis de árvores comumente chamadas de Pedras de Pau, pela comunidade local.

O inspetor de Recursos Naturais do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e supervisor de Unidade de Conservação do MNAFTO, Hermísio Alecrim Aires, esclarece que além de abrigar informações sobre uma das mais importantes transformações geológicas ocorridas no período Permiano, ocorrido entre 298 a 252 milhões de anos atrás da era paleozoica, grande parte desse material é de fósseis de samambaias do gênero Psaronius e que não existe mais.

 “As samambaias pré-históricas eram árvores gigantes, podiam chegar a 30 metros de altura. Caules e troncos, bem como algumas de suas folhas ficaram impressas nas rochas da região e a preservação ocorreu graças à presença de sílica no ambiente, que infiltrou nas células dos vegetais e conservou seu formato”, explicou.

Sobre o Monumento

Sua sede está situada em Bielândia, distrito do município de Filadélfia, região norte do Estado, a aproximadamente 438 km da Capital, e abrange uma área de 32.067,1000 hectares de cerrado e tem como área limítrofe do entorno parte do município de Babaçulândia.

Pertencente ao grupo das Unidades de Conservação de Proteção Integral, o MNAFTO se diferencia das demais UC’s de sua categoria por permitir o uso das áreas de sua composição por meio de zoneamento, conforme a lei 9.985/2000, art. 2º, incisos XVI e XVII).

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Xote, carimbó e lundu: ritmos regionais mantém força por meio de instituto no Pará

Iniciativa começou a partir da necessidade de trabalhar com os ritmos populares regionais, como o xote bragantino, retumbão, lundu e outros.

Leia também

Publicidade