A partir desta sexta-feira, (05), a UEPA estará informando a forma de cadastramento para que os alunos possam aderir ao programa.
Os alunos da Universidade Estadual do Pará (UEPA) serão contemplados com chips de dados de internet móvel, no Programa Auxílio Conectividade. A informação foi anunciada na manhã desta quinta-feira, (4) pelo Governo do Estado. Ao todo, serão beneficiados aproximadamente 8 mil estudantes mensalmente com um pacote de 20GB. O investimento do Tesouro Estadual será de 800 mil reais.
O objetivo é garantir que os estudantes tenham acesso à internet diante do cenário de pandemia e de aulas remotas. “A UEPA passará a disponibilizar chips de dados de celular para facilitar o acesso a informações, pesquisas e também para a participação em aulas remotas. Nós já tínhamos feito com os alunos da Seduc e agora nós temos a oportunidade de fazer da mesma maneira com os universitários”, destacou o governador, Helder Barbalho.
A ação é coordenada pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do Pará (SECTET) e pela Universidade Estadual do Pará (UEPA). A partir desta sexta-feira, (05), a UEPA estará informando a forma de cadastramento para que os alunos possam aderir ao programa. Neste primeiro momento a iniciativa será por seis meses.
O novo benefício vai atender, prioritariamente, estudantes que estão concluindo os cursos do ano de 2020. De acordo com o reitor da UEPA, quase 60% dos alunos não tem renda ou possuem renda baixa e necessitam desse benefício.
“A finalidade desses chips é poder facilitar a interação dos alunos nos ensinos remotos, propiciar meios para eles fazerem pesquisa, avançar com os estudos. Então, esse é um esforço coordenado do governo do estado que vai propiciar esse ganho e benefício aos alunos”, pontuou o reitor Rubens Cardoso da UEPA.
Para o Secretaria de Ciência e Tecnologia do Pará, essa é uma forma de o governo poder garantir uma estrutura para os estudantes. “Nós fizemos a negociação com a operadora e, nesse primeiro momento, são 5 mil disponíveis e na próxima semana completará os 3 mil. Nós avaliamos que os alunos não podem ficar prejudicados no processo de aprendizagem. A formação universitária também é prioridade no governo”, disse Maneschy.