O grande desafio será garantir que os recursos oriundos dessa nova fronteira energética se convertam em legado duradouro: educação, ciência, infraestrutura, inovação e oportunidades.
Cresce no mundo a expectativa de que a Amazônia lidere soluções de sustentabilidade, especialmente no caminho para a COP 30. Mas como preparar para enfrentar esse desafio civilizatório? A resposta passa, inevitavelmente, pela educação.
Flexibilizar o licenciamento é abrir caminho para a devastação dos biomas, a contaminação dos rios, a violação dos territórios indígenas e tradicionais, a repetição de tragédias anunciadas.
É preciso retomar com força os programas de controle do desmatamento, apoiar as comunidades que protegem a floresta de dentro para fora, e, sobretudo, construir uma governança das águas.
O professor José Carlos Tavares revela como o poder medicinal da Amazônia pode transformar vidas e economias — e por que a floresta precisa ser respeitada como território de cura, conhecimento e soberania.
"É fundamental entender que desmatar a Amazônia não apenas libera enormes quantidades de carbono, mas também destrói habitats e espécies únicas que podem conter a chave para medicamentos e tecnologias ainda desconhecidos".
A mandioca não é apenas um alimento; ela é a alma, a essência de sua identidade. A perda das roças significa a perda de autonomia, de tradição e histórias.