Foto: Reprodução/Canva
Por Walace SO*
Hoje é Dia de Reis, uma das mais tradicionais e importantes festa da cultura brasileira. Em tempos de redes sociais, como muitas tradições estão sendo esquecidas. Lembro como era importante receber a bandeira do Divino em casa e compartilhar o pão com os foliões, hoje não temos isso. Aliás, não temos nem espírito cristão, perdidos na atual intolerância de nossos dias.
Assim, quero propor a reflexão que é necessária. Hoje, Dia de Reis, esse hino a vida e expressão do cristianismo tem que ser dedicado a um verdadeiro cristão, Padre Julio Lancellotti. A vida dele dá sentido ao significado de ser cristão em cada ato dele e a todos que acolhe e são esquecidos pela sociedade.
Os devotos do Divino
Vão abrir sua morada
Pra bandeira do menino
Ser bem-vinda, ser louvada, ai, ai
Os devotos do Divino
Vão abrir sua morada
Pra bandeira do menino
Ser bem-vinda, ser louvada, ai, ai
Deus nos salve esse devoto
Pela esmola em vosso nome
Dando água a quem tem sede
Dando pão a quem tem fome, ai, ai
Deus nos salve esse devoto
Pela esmola em vosso nome
Dando água a quem tem sede
Dando pão a quem tem fome, ai, ai
A bandeira acredita
Que a semente seja tanta
Que essa mesa seja farta
Que essa casa seja santa, ai, ai
A bandeira acredita
Que a semente seja tanta
Que essa mesa seja farta
Que essa casa seja santa, ai, ai
Que o perdão seja sagrado
Que a fé seja infinita
Que o homem seja livre
Que a justiça sobreviva, ai, ai
Que o perdão seja sagrado
Que a fé seja infinita
Que o homem seja livre
Que a justiça sobreviva, ai, ai
Assim como os três reis magos
Que seguiram a estrela guia
A bandeira segue em frente
Atrás de melhores dias, ai, ai
Assim como os três reis magos
Que seguiram a estrela guia
A bandeira segue em frente
Atrás de melhores dias, ai, ai
No estandarte vai escrito
Que ele voltará de novo
Que o rei será bendito
Ele nascerá do povo, ai, ai
No estandarte vai escrito
Que ele voltará de novo
Que o rei será bendito
Ele nascerá do povo, ai, ai
Bandeira do Divino – Ivan Lins
Sobre o autor
Walace Soares de Oliveira é cientista social pela UEL/PR, mestre em educação pela UEL/PR e doutor em ciência da informação pela USP/SP, professor de sociologia do Instituto Federal de Rondônia (IFRO).
*O conteúdo é de responsabilidade do colunista