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Projeto ‘Cartas aos Cientistas’ é selecionado para Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

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Foto: Divulgação

Com o tema ‘Biomas do Brasil: Diversidade, Saberes e Tecnologias Sociais’, será realizada de 14 a 20 de outubro, a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em todo o país, com o objetivo de valorizar, promover soluções sustentáveis, proteger a biodiversidade brasileira e os conhecimentos tradicionais das comunidades locais.

A Universidade do Estado do Pará (Uepa) é uma das instituições com projetos aprovados no edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (CNPq/ MCTI). Um deles é intitulado ‘Cartas aos Cientistas: Difusão, Popularização e Fortalecimento da Ciência na Amazônia’, sob a coordenação da professora e biomédica Milene Silveira Ferreira, do campus VIII da Uepa, em Marabá.

A atividade ‘Cartas aos Cientistas’ é uma ação lúdica, multidisciplinar, interdisciplinar, transdisciplinar e coletiva para alunos do ensino básico e superior do Estado do Pará, que pretende estimular a iniciação científica, a leitura, a escrita, a criatividade, bem como compartilhar histórias, estreitar laços, promover a difusão científica e o interesse pelo desenvolvimento da ciência na Amazônia.

Para desenvolver o projeto, 20 escolas públicas de ensino básico receberão, gratuitamente, uma caixa com material pedagógico abordando temas de ciência, tecnologia e inovação, para incentivar a escrita de cartas pelos alunos. A expectativa é que essas atividades resultem em cerca de 500 cartas.

Além disso, será lançada uma campanha de divulgação nas instituições parceiras de ensino e pesquisa, com o objetivo de sensibilizar e selecionar cientistas voluntários — incluindo graduandos, pós-graduandos, técnicos, docentes e pesquisadores — para responder às cartas dos alunos.

Esses voluntários também organizarão um “Dia de Ciência” nas escolas ou instituições participantes, onde um cientista compartilhará sua trajetória profissional, além de oficinas, rodas de conversa, debates e palestras. A comissão organizadora do projeto envolve 100 profissionais e professores, e mais de 200 alunos deverão participar das atividades. A descentralização da proposta é o destaque do projeto.

“Durante o período da SNCT, as atividades ocorrerão de forma paralela e interligada nos 15 municípios, incluindo ações em escolas na comunidade ribeirinha em Melgaço, na comunidade indígena Aldeia Kikatejê, em Bom Jesus do Tocantins e numa escola municipal de ensino infantil e fundamental na comunidade Quilombola São Benedito da Ponta Gratidão, em Salvaterra, na ilha do Marajó. Em Belém, alunos e professores do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) farão visitas e atividades de divulgação científica em diversas instituições de ensino e pesquisa como Museu Emílio Goeldi e Centro Nacional de Primatas, em Ananindeua; terá roda de conversa no município de Breu branco e teatro de fantoche na Escola Maria Belarmina, no município de Curionópolis”, destacou Milene.
 
*Com informações da Uepa

BNDES aprova R$ 180 milhões do Fundo Amazônia para corpos de bombeiros na região

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a destinação de recursos do Fundo Amazônia, administrado pelo Banco em coordenação com o MMA, para fortalecimento dos corpos de bombeiros dos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Roraima. Os quatro estados vão receber R$ 180 milhões, de um total de R$ 405 milhões de recursos não reembolsáveis disponíveis para o apoio às corporações que combatem incêndios. Desse montante, o BNDES já havia contratado as operações com os estados do Acre, com R$ 21,7 milhões, e Rondônia, com destinação de R$ 34 mi, para corpos de bombeiros.

Os recursos do Fundo Amazônia devem ser usados para duas frentes nos estados: Aparelhamento e Estruturação dos Corpos de Bombeiros, que receberá mais de 90% do investimento; e Desenvolvimento das Ações de Prevenção, Combate, Monitoramento e Fiscalização, com o restante dos recursos.

A destinação de R$ 405 milhões para os estados da Amazônia Legal que apresentarem projetos para prevenção e combate a incêndios florestais – até R$ 45 milhões por estado – foi aprovada pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA), no final do ano passado.

Na frente de Aparelhamento e Estruturação das corporações, estão incluídas as ações para: aquisição de máquinas e equipamentos (veículos auto bomba tanque florestal, auto tanque, pick up, ônibus, retroescavadeiras, etc); aquisição de equipamento de uso individual (botas, capacetes, conjuntos de proteção multi-incêndio); e realização de obras civis e instalações.

Entre as obras que estão previstas nos projetos aprovados, encontram-se: ampliação, reforma e modernização do almoxarifado e garagem no Amapá, construção de três novas bases operacionais no Amazonas e construção de batalhão em Roraima.

Já na frente de Prevenção e Monitoramento, estão previstas ações de: capacitação de agentes públicos e grupos locais em prevenção e combate a incêndios florestais e queimadas não autorizadas; Ações educativas para agentes municipais, produtores rurais, comunidades indígenas; e realização de campanhas educativas, capacitação para comunidades e capacitação de bombeiros militares e agentes públicos com ênfase em atividades de monitoramento, além de cursos de formação de brigadas florestais (voluntárias, comunitárias) para atuação em ações de prevenção e primeiro combate.

“O Fundo Amazônia vem cumprindo seu papel de apoiar ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e já possui um histórico de apoio e fortalecimento das capacidades dos corpos de bombeiros militares dos estados da Amazônia Legal”, diz a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.

Avaliação comprova eficácia das ações

Entre 2012 e 2014, outros cinco projetos com recursos do Fundo foram contratados, com os estados do Acre, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins, além de apoio ao IBAMA PrevFogo, responsável pela política de prevenção e combate aos incêndios florestais em todo o território nacional.

Foram mais de R$ 77 milhões destinados a estes projetos, contratados entre 2012 e 2014 e executados nos anos seguintes. Como resultado deste apoio, mais de 3.700 brigadistas foram treinados e as capacidades de inteligência e estratégia que envolvam todos os aspectos relacionados com os incêndios florestais foram aprimoradas nos estados.

Uma avaliação sobre a efetividade dos projetos no Acre, Mato Grosso, Pará e Tocantins verificou que a redução do número de focos de calor foi maior nos municípios apoiados e nas áreas definidas como de maior atuação dos corpos de bombeiros militares, quando comparada com as reduções totais de cada estado. Considerando os quatro estados, constatou-se uma redução de aproximadamente 30,3% dos focos de calor entre os períodos de 2003-2012 e 2013-2019.

Os dados mostraram também que, se a análise é realizada no nível de área de maior atuação das corporações, a redução é bem superior, representando 41,7%. A avaliação foi realizada, em 2021, sob a coordenação da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH (GIZ), no âmbito da cooperação técnica com o BNDES para o Fundo Amazônia.

Os recursos do Fundo Amazônia também foram destinados para instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), além dos corpos de bombeiros militares estaduais e do PrevFogo.

“O Fundo Amazônia e o BNDES ampliam sua participação no esforço conjunto do governo federal e dos governos estaduais no combate a mais este desafio que se apresenta ao nosso país, reforçando ainda seu compromisso com a transparência das ações do Fundo”, conclui a diretora Tereza Campello.

Veja abaixo as principais entregas de cada estado:

AMAPÁ

1 – Aparelhamento e Estruturação:

  • Ampliação, reforma e modernização do almoxarifado e garagem;
  • Ampliação da frota de veículos operacionais;
  • Equipamentos e materiais para prevenção e combate a incêndio florestal, como geradores, motoserras, bombas hidráulicas, sopradores, drones;
  • Insumos para prevenção e combate a incêndio florestal;

2 – Desenvolvimento das Ações de Prevenção:

  • Fortalecimento da infraestrutura do CBMAP;
  • Implementação de bases provisórias do CBMAP em 6 municípios do Estado;
  • Capacitação de agentes públicos e grupos locais em prevenção e combate a incêndios florestais e queimadas não autorizadas;

AMAZONAS

1 – Aparelhamento e Estruturação:

  • Construção de 3 novas bases operacionais;
  • Ampliação da frota de veículos operacionais, com veículos Auto Bomba Tanque Florestal (ABTF), pick ups e um ônibus de 30 lugares para transporte do contingente;
  • Equipamentos para prevenção e combate a incêndio florestal.

2 – Desenvolvimento das ações de prevenção, combate e monitoramento:

  • Equipamentos de proteção individual e insumos para prevenção e combate a incêndio florestal;
  • Ações educativas na área de incêndios florestais para agentes municipais, produtores rurais, comunidades indígenas dentre outros grupos locais.

PARÁ

1 – Aparelhamento e Estruturação:

  • Capacitação de Bombeiros Militares/Agentes Públicos em assuntos com ênfase em combate a incêndios florestais;
  • Ampliação e modernização da frota de veículos operacionais;
  • Equipamentos e materiais para prevenção e combate a incêndios florestais.

2 – Prevenção, Combate, Monitoramento e Fiscalização:

  • Equipamentos/Veículos para atividades de Fiscalização e Monitoramento;
  • Realização de campanhas educativas e capacitação para comunidades locais, capacitação de Bombeiros Militares/Agentes Públicos com ênfase em atividades de monitoramento;
  • Curso de formação de brigadas florestais (voluntárias, comunitárias) para atuação em ações de prevenção e primeiro combate;
  • Realização de missões de verificação de focos de calor e de combate a incêndios florestais e queimadas não autorizadas;
  • Implementação de brigadas de combate a incêndios florestais.

RORAIMA

 1 – Fortalecimento Institucional:

  • Construção da sede do 1º Batalhão de Proteção Ambiental no município de Boa Vista, com cerca de 1.500 m2, incluindo aquisição de móveis, máquinas e equipamentos;
  • Criação do Centro de monitoramento e controle de riscos, com investimentos para aquisição de licenciamento de software, máquinas e equipamentos;
  • Reaparelhamento do CBMRR, por meio de aquisição de equipamentos, materiais e viaturas, como pick ups; quadriciclos; veículo do tipo Auto Bomba Tanque Florestal; Caminhão Baú; drones, entre outros.

2 – Prevenção, Combate, Monitoramento e Fiscalização:

  • Capacitação de 200 agricultores e produtores locais para prevenção e combate de queimadas não autorizadas e incêndios florestais;
  • Formação de 600 brigadistas nas comunidades rurais para atuarem na prevenção e controle de queimadas; 
  • Aquisição de equipamentos de proteção individual para brigadistas.

*Com informações da Agência BNDES

Empreendimentos ribeirinhos reforçam importância do turismo para Amazônia

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Foto: Bruna Martins

No Dia Mundial do Turismo, celebrado em 27 de setembro, o Turismo de Base Comunitária (TBC) se destaca como uma poderosa ferramenta para a geração de renda em comunidades amazônicas, além de ser um aliado na proteção das florestas, biodiversidade e rios, e no combate às mudanças climáticas.

A valorização econômica da floresta em pé é essencial para reduzir o desmatamento e a pobreza – dois dos principais objetivos do desenvolvimento sustentável para a região amazônica. Por isso, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) vem realizando iniciativas para fortalecer o empreendedorismo que vem da floresta, em comunidades da Amazônia, aliado a métodos inovadores de gestão. 

A instituição apoia pousadas, restaurantes e a cadeia do artesanato na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro e nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro e do Uatumã. Por meio do Programa de Empreendedorismo e Negócios Sustentáveis da Amazônia e da Incubadora Negócios da Floresta, a FAS proporciona mentoria empresarial para mais de 20 empreendimentos.

Um dos projetos, que teve início neste ano, intitulado “Uma parceria pela conservação da Amazônia: uma Aliança entre Natureza e Criatividade”, visa apoiar os negócios da floresta com o objetivo de combater o desmatamento, promovendo proteção ambiental com desenvolvimento sustentável. A iniciativa é executada com o apoio do grupo LVMH – Moët Hennessy Louis Vuitton SE., e tem duração até 2025.

A superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades da FAS, Valcléia Solidade, enfatiza a importância dessa cadeia para a conservação do bioma:

Em 2023, o Amazonas enfrentou uma das piores secas já registradas em sua história, quando o Rio Negro atingiu a marca de 12,70 metros, a maior vazante em 120 anos, dificultando a viagem de turistas e afetando os rendimentos dos empreendedores. O impacto foi de quase R$ 200 mil, pois reservas tiveram que ser canceladas e/ou remanejadas para outras datas. Neste ano, a previsão de especialistas é que a seca seja ainda mais severa.

Foto: Rodolfo Pongelupe

No final de agosto deste ano, o Governo do Amazonas decretou “situação de emergência” em todos os 62 municípios do estado, por causa dos efeitos da estiagem. O Rio Negro, o sétimo maior do mundo em volume de água, chegou a 13,73 metros, neste dia 27 de setembro, ficando apenas a 1,03 metros do recorde registrado no ano passado, em 27 de outubro (12,70 metros), segundo dados do Porto de Manaus.

Na comunidade Tumbira, localizada na RDS Rio Negro, que vem sofrendo com os problemas gerados pela seca, o proprietário da Pousada do Garrido, Roberto Brito, ex-madeireiro e hoje empreendedor da floresta, afirma que sempre enfrentou desafios ambientais, mas que a seca se tornou um grande gargalo, econômico e social.

“Ano passado, parei de trabalhar no dia 26 de setembro. Esse ano eu trabalhei só na [Semana da] Pátria, até dia 7 de setembro. Depois, saí com 12 clientes que eu tinha aqui, já sofrendo muito com o rio seco. O nosso acesso é todo fluvial. Quando você não tem água, não tem acesso, não tem alimento, não tem como fazer as atividades, né?”, destaca. Roberto menciona que a pousada contribui para a renda de 25 comunitários.

Ele ressalta, ainda, que sem um planejamento adequado de órgãos públicos deve ir além do emergencial. “Não há um subsídio que atenda à nossa demanda como empreendedores. Essa atividade, especialmente o turismo de base comunitária, é fundamental para manter a floresta em pé. Mas nenhum turista vem para as comunidades quando elas estão sendo poluídas, derrubadas e queimadas”, explica.

Outro empreendedor da floresta afetado é José Monteiro, dono da pousada Mirante do Uatumã, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã. O empreendimento, que oferece experiências de ecoturismo e pesca esportiva, enfrenta cada vez mais desafios para se manter ativo.

“Ano passado já tivemos um problema com a seca, operamos para manter os compromissos, mas tivemos prejuízo por conta da logística que triplica. Porque para ir buscar os turistas para a pousada você precisa fazer uma volta que aumenta três vezes mais o tempo de ida e de vinda, sem contar com o prejuízo que o motor (do barco) sofre”, comenta.

Além da distância, José acrescenta que os pontos de pesca chegam a ser reduzidos em 80%, comprometendo o faturamento do negócio. A região onde fica a pousada é conhecida mundialmente pelo turismo de pesca esportiva.

*Com informações da FAS

Seca extrema revela cor natural do rio Madeira novamente; entenda o motivo da mudança

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Rio Madeira verde. Foto: Gladson Souza/Rede Amazônica RO

A cor esverdeada do rio Madeira, em Porto Velho (RO), voltou a aparecer por causa da seca extrema. A mudança na tonalidade está diretamente ligada ao nível da água e aos sedimentos presentes no rio. Rio Madeira registrou, nesta semana, o menor nível da história: 25 centímetros.

Relembre: Seca extrema revela cor real do rio Madeira em Porto Velho

A Coordenadora de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Daniely Sant’Anna, explicou que durante os períodos de cheia, o rio adquire uma cor barrenta, enquanto nas secas intensas, a coloração esverdeada natural pode ser vista.

Segundo Daniely, a cor amarronzada do rio Madeira está ligada aos sedimentos trazidos pelos seus afluentes. Já a coloração verde ocorre por causa da presença de algas, que se alimentam de esgoto, fertilizantes e outras substâncias presentes na água.

Nos períodos de seca, como o atual, o volume de água diminui, e os sedimentos acabam decantando, ou seja, se concentram no fundo do rio. Isso faz com que a água fique mais “clara” e revele sua cor natural: esverdeada.

“A tonalidade verde está relacionada à composição do solo e à presença de algas esverdeadas, que se tornam mais visíveis quando a quantidade de sedimentos diminui”, esclareceu Sant’Anna.

Essa mudança de cor, portanto, é um fenômeno natural que ocorre sempre que o nível do rio está mais baixo.

“Quanto menos água, mais esverdeado fica o rio. E quanto mais água, mais barrento ele se apresenta”, concluiu.

Além da seca, outros fatores também influenciam o comportamento do rio Madeira, como as usinas hidrelétricas instaladas na região. Segundo a especialista, a formação dos reservatórios das usinas de Santo Antônio e Jirau alterou a velocidade da correnteza, o que interfere na movimentação dos sedimentos. O que explica a presença mais forte do verde em algumas regiões do rio.

Foto: Gladson Souza/Rede Amazônica RO

Seca histórica

Rondônia enfrenta a maior seca da história. À 1h30 da madrugada da última segunda-feira (23), o rio Madeira chegou a um nível nunca observado em Porto Velho: 25 centímetros. A medição do rio começou a ser feita em 1967 pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB).

Em 2023, o rio já havia passado por uma seca história, mas o cenário não chegou próximo ao observado em 2024. Nesse período do ano, em 2023, o Madeira estava em 1,43 metro, mas deveria estar em torno de 3,80 metros. Atualmente o rio está a mais de 3 metros abaixo do esperado.

Esse cenário reflete na realidade das comunidades ribeirinhas, que sofrem com a falta de água e de peixes. André Pinto, pescador, viu o rio desaparecer rapidamente, assim como os peixes. Locais onde antes os ribeirinhos passavam de barco para pescar, foram substituídos por bancos de areia.

“De onde a gente tira o alimento para sobreviver é disso, da pesca. E não está tendo isso. Você desce aqui de canoa no rio desse aqui, você sobe e desce e não pega nada. Não tem”, relata o pescador André Pinto.

Outros rios do estado também enfrentam a seca. Entre 16 e 23 de setembro, foram registrados os seguintes níveis mínimos:

Rio Machado: 6,08 metros
Rio Jaruaru:
0,03 metros
Rio Pimenta:
3,43 metros
Rio Mamoré:
5,05 metros
Rio Guaporé:
3,5 metros
Rio Jamari:
1,21 metros
Rio Candeias:
8,98 metros

*Por Caio Pereira, da Rede Amazônica RO

Famosos: 4 curtas para relembrar a criatividade do audiovisual amazonense

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Os filmes amazonenses têm ganhado cada vez mais destaque no cenário cinematográfico brasileiro e internacional. Essas obras exploram temas como a relação entre o homem e a floresta, as tradições indígenas, o folclore regional, desafios urbanos de cidades como Manaus e até mesmo sátiras. Mas você lembra algumas produções famosas do Estado?

Assista os curtas:

Geyzislaine, meu amor 

AuAu Schwitz 

A incrível historia de Coti: Rambo do São Jorge

A lenda de Mani

Sobre o Pipoca em Cena

A décima edição do Projeto Pipoca em Cena, da Fundação Rede Amazônica (FRAM), tem o apoio institucional da Globo Filmes; Policia Militar do Amazonas; Secretaria de Estado de Educação e Deporto Escolar (SEDUC); e o apoio da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC); Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC) e Governo do Amazonas.

Xapuri, no Acre, é a terceira cidade com maior produção de castanha no Brasil

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Xapuri é o terceiro maior produtor de castanha do país, segundo o IBGE. Foto: Marcos Vicentti/Secom AC

Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado no dia 26 de setembro, revelou alguns dados relacionados ao extrativismo, que é uma atividade econômica importante para o desenvolvimento sustentável, uma vez que consiste na coleta de recursos naturais para fins de subsistência ou para a economia local. A Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), mostra que Xapuri, no interior do Acre, é o município com a terceira maior produção nacional de castanha no Brasil em 2023, estando logo atrás de Oriximiná (PA) e Óbidos (PA).

Leia também: Qual o termo certo: castanha do Pará, do Brasil ou da Amazônia?

A castanha, segundo o estado, encerrou 2023 com produção total de 9.474 toneladas, crescimento de 3,6% em relação a 2022, com preço médio de R$ 6,96/kg, crescente desde 2020, quando atingiu seu nível mais baixo. Essa expansão faz parte de um período de recuperação do mercado pós-pandemia e início da Guerra.

Os cinco municípios com maior produção são Xapuri (2.005 toneladas), Brasileia (1.628 t), Rio Branco (1.600 t), Sena Madureira (1.580 t) e Epitaciolândia (1.019 t). O valor da produção da extração vegetal no Acre em 2023 foi de R$ 113,8 milhões, configurando um recuo de 7,6% frente a 2022, ocasião em que encerrou com o valor da produção em R$ 123,1 milhões. O elemento que mais influencia este recuo é a redução da extração da madeira em tora manejada.

Os três principais produtos da extração vegetal em 2023, em termos de valor de produção, são: castanha-do-pará (58%), madeira em tora (17%) e látex coagulado (11,5%). Juntos, esses produtos respondem por cerca de 86% do valor de produção no estado.

A atividade produtiva da castanha foi incluída no Programa Acre Mais Produtivo (Proamp), que será desenvolvido em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e irá fortalecer toda a cadeia produtiva a partir da alocação de recursos financeiros como forma de investimento e ampliação da bioeconomia do Acre.

Para o Acre, os resultados disponíveis da pesquisa são para os grupos de produtos alimentícios, borrachas, fibras, madeiras e oleaginosos da extração vegetal.

Outros produtos

Em 2023 a produção de açaí foi de 4.031 toneladas, recuo de 9% em relação a 2022, com valor de produção de R$ 6,4 milhões, aumento de 2,6% devido ao maior patamar de preços. A extração foi menor em 2023 devido ao rearranjo do setor para a exploração da produção. Os cinco municípios com maior produção são Feijó (1.500 t), Cruzeiro do Sul (308 t), Tarauacá (260 t), Marechal Thaumaturgo (234 t) e Mâncio Lima (212 t).

O produto Hevea (látex coagulado) gerou R$ 13,1 milhões em 2023, 11,5% do valor da produção, com preço médio de R$ 17,5/kg e 751 toneladas exploradas. “A manutenção do pagamento pelos serviços ambientais aos extrativistas da borracha tem fortalecido o setor ano a ano, propiciando crescimento da produção”, destaca a publicação.

Os cinco principais municípios produtores de borracha são: Xapuri (246 t), Senador Guiomard (148 t), Brasileia (126 t), Sena Madureira (74 t) e Tarauacá (45 t).

Desse grupo, o produto madeira em tora apresentou uma queda no valor de produção de 56%, saindo de cerca de R$ 43 milhões em 2022 para R$ 19 milhões em 2023, uma queda de R$ 24 milhões, explicada pela expressiva queda do volume explorado em 2023, tendo como referência os registros do Documento de Origem Florestal (DOF).

O volume explorado em 2023 foi 172.486 m³, sendo um recuo de 58%. Os 5 municípios com maior produção são Feijó (44.195m³), Bujari (23.900m³), Rio Branco (20.621 m³), Tarauacá (19.274 m³) e Sena Madureira (18.465 m³).

*Com informações da Agência Acre

Seca de rios favorece caça e pesca ilegais na Amazônia

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Posto de combustível flutuante para barcos encalhado na comunidade de Nossa Senhora de Fátima, devido ao nível baixo do rio Igarapé Tarumã-açu, na maior seca em 121 anos que Manaus vem sofrendo. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O diretor de fiscalização ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Johnatan Santos, declarou em entrevista à TV Brasil, que a estiagem intensificada pela mudança climática tem favorecido a intensificação da caça e pesca ilegais de espécies amazônicas ameaçadas de extinção.

A declaração foi feita após a apreensão de um de peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis) abatido na orla do Rio Tefé, no estado do Amazonas.

A operação promovida pelo órgão ambiental, na última terça-feira (24), apreendeu ainda 422 kg de carne de pirarucu (Arapaima gigas) que estaria sendo comercializada na Feira Municipal de Tefé, sem comprovação de procedência de manejo autorizado.

De acordo com Santos, a intensificação da ação predatória representa uma ameaça de extinção efetiva desses animais em médio e longo prazo.

“Se o peixe-boi for extinto, ocasionará um desequilíbrio enorme no ecossistema aquático. Uma vez que o peixe-boi tem [seu papel na] cadeia alimentar”, explica.

A denúncia dos crimes partiu de organizações não governamentais e da unidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que atua na região e segundo o Ibama, já resultaram na aplicação de R$ 12 mil em autuações.

O trabalho dos órgãos de fiscalização tem apontado que os infratores utilizam redes de pesca malhadeira, arpões, martelos e até armas de fogo na caça e pesca ilegais. Depois, a carne desses animais é levada para o corte em locais sem autorização sanitária, para ser disponibilizada no comércio.

“O Ibama tem realizado ações de fiscalização em ponto estratégicos onde a caça tem maior número e riscos ao equilíbrio de vida desse animais”, diz o diretor.

Segundo Santos, devido às dimensões da Bacia do Amazonas é necessário que volte a chover em toda a região, para que os rios recuperem o volume de água e superem a mínima histórica observada em várias regiões da Amazônia.

“Esperamos que a partir de fim de outubro a chuva chegue e os rios possam voltar aos seus níveis normais”, conclui Santos.

*Com informações da Agência Brasil

Em que frequência você vive? Que tipo de vizinho você é?

Por Julio Sampaio de Andrade – juliosampaio@consultoriaresultado.com.br

Reconheço que nem sempre é fácil manter um alto astral diante de tantas coisas que desejaríamos que fossem diferentes. Não é fácil viver na frequência da gratidão, ao invés da frequência da reclamação.

O exercício da gratidão começa em sermos capazes de agradecer as coisas boas que nos acontecem. Agradecer o que somos, o que temos e o que as outras pessoas nos fazem, que reconhecemos como boas. Pode parecer algo fácil, mas não é tanto assim. É muito comum nos acostumarmos com o que é bom e passarmos a agir como se fosse um direito adquirido, algo que as pessoas ou que a vida nos deve. Quando isto acontece, logicamente, a gratidão diminui e, com isto, o que ela poderia agregar em nossa felicidade. Externamente, não mudou nada, mas nós mesmos diminuímos a nossa felicidade. Algo como dar um tiro no pé. E isto quando está tudo bem.

Aí tem um segundo estágio, quando somos levados, racionalmente, a compreender que algo que não queríamos que ocorresse, acabou sendo bom. Pode ser um efeito colateral positivo, do tipo: “ainda bem que eu não fui admitido naquele emprego, pois acabei conseguindo um melhor”. As vezes a pessoa queria namorar alguém e não deu certo, desejou alugar um imóvel, mas alguém chegou na frente, ia fazer uma viagem para um local que foi vítima de enchentes, e assim por diante. Depois de um tempo, percebemos que foi melhor assim. São inúmeras as situações que ocorrem todos os dias. Nem sempre percebemos.

Me vem à mente o personagem Pateta que, no desenho animado, dirigia agarrado ao volante, fazendo inúmeras barbeiragens, causando vários acidentes e sendo salvo pela “sorte”, sem nem noção do que estava acontecendo. Somos muitas vezes iguais ao Pateta. Nos livramos de perigos e deixamos um rastro, que nem notamos. Ou percebemos muito depois. Ainda haverá tempo para a gratidão, mas ela já é amortecida pelo tempo. Não tiramos o melhor proveito em favor de nossa felicidade.

Num estágio um pouco mais a frente é quando a percepção racional ocorre durante o processo da contrariedade. Ainda estamos vivenciando a perda ou a frustração e conseguimos perceber que aquilo traz junto algo positivo. Racionalmente, valorizamos o aprendizado e percebemos que, conseguiremos tirar algum proveito, por exemplo, de uma dificuldade.

Lembro que ainda era jovem quando um dos negócios que tive não deu certo, me levando a uma situação de dívidas e de desemprego. Era já casado e tinha duas filhas pequenas, e chegamos a passar dificuldades. No entanto, não lembro bem porque, mas tinha o sentimento de que estava vivenciando algo bom, que teria orgulho no futuro, da série: “dei a volta por cima”. Situações assim são bem mais raras, mas quando conseguimos sentir gratidão, mesmo durante as dificuldades, então marcamos um belo gol para a nossa felicidade.

Não sei se é possível chegar ao estágio de agradecer por qualquer coisa, compreendendo que tudo que acontece, ao final, será bom. Mesmo o ciclo da vida, que nos leva da infância à velhice, é muito bom. Já pensou se continuássemos adolescentes por toda a vida? Duvido que alguém desejasse viver isso.

Não é possível mudar muita coisa no mundo longe, mas é possível transformar o nosso mundo interior, vivendo na frequência da gratidão. Também é possível mudar o mundo perto. A irradiação desta frequência muda o planeta. A própria gratidão é um meio de fazer isso. Da mesma maneira que alguém que vive reclamando espalha mau humor e revolta, alguém grato e feliz, é capaz de transformar ambientes. Aliás, isto já foi demonstrado em estudos da psicologia positiva. Um deles, promovido pela Universidade de Harvard, mostrou que você tem quatro vezes mais chances de ser bem ou mal-humorado, dependendo do humor crônico de seu vizinho.

E você, em que frequência você se encontra na maior parte dos seus dias? Que tipo de vizinho você é?

Sobre o autor

Julio Sampaio (PCC,ICF) é idealizador do MCI – Mentoring Coaching Institute, diretor da Resultado Consultoria, Mentoring e Coaching e autor do livro Felicidade, Pessoas e Empresas (Editora Ponto Vital). Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

Queimadas no Acre entre janeiro e setembro superam em 50% mesmo período em 2023

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O número de queimadas registrados no Acre entre 1º de janeiro e 22 de setembro superou em 50% o mesmo período no ano passado e chegou a 5.981 focos. A informação é do monitoramento via satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em 2023, o mesmo período teve 3.964 focos segundo o mesmo monitoramento.

Com quase 6 mil focos até o dia 22 de setembro, o Estado também tem 91% do total registrado nos 12 meses do ano passado, que encerrou em 6.562, conforme o Inpe.

Este ano, o ranking dos focos de queimadas no Acre continua sendo liderado por Feijó, que acumula 1.478 registros. Por conta dos números alarmantes no município, dez homens da Força Nacional foram autorizados a atuar por 90 dias no combate e investigação das causas de incêndios na cidade.

Os demais municípios ainda não ultrapassaram a marca de mil focos em 2024. Tarauacá vem logo depois de Feijó, com 939 focos, seguida por Cruzeiro do Sul, com 610.

Fumaça encobre a capital

A capital acreana Rio Branco ocupa a quarta colocação em focos de queimadas registrados pelo Inpe, com 439 focos. O município segue encoberto por fumaça e na manhã desta segunda-feira (23) continuava com a pior qualidade do ar entre as capitais do país, com 605 μg/m³ (microgramas por metro cúbico) às 8h desta segunda, de acordo com o monitoramento da plataforma IQ Air.

O número é 40 vezes acima do considerado aceitável segundo a Organização Mundial de Saúde, que é de 15 μg/m³. O índice é considerado “perigoso” e pode contribuir para problemas respiratórios.

Foto: Dayane Leite/Rede Amazônica Acre

Alerta de observatório europeu

O Pantanal e a Amazônia enfrentaram seus piores incêndios em quase 20 anos, com o fogo afetando a qualidade do ar em boa parte da América do Sul, anunciaram cientistas do Observatório Europeu Copernicus nesta segunda-feira (23).

O dado considera o número de focos de incêndio, a extensão das áreas afetadas e as emissões de carbono geradas.

Segundo o Serviço de Monitoramento da Atmosfera do Copernicus (CAMS), as emissões de incêndios na região têm se mantido acima da média.

Em todo o Brasil, as emissões acumuladas em 2024 atingiram 183 megatoneladas de carbono (Mt CO2) até 19 de setembro, seguindo a mesma tendência do ano recorde de 2007. Naquele ano, 65 megatoneladas foram emitidas apenas em setembro.

Estados como Amazonas e Mato Grosso do Sul, onde está localizado o Pantanal, registraram as maiores emissões em 22 anos de monitoramento do observatório, com 28 e 15 megatoneladas de carbono emitidas este ano, respectivamente.

Já na Bolívia, as emissões de carbono resultantes dos incêndios alcançaram o maior valor anual no banco de dados do CAMS, somando 76 megatoneladas até meados de setembro, superando o recorde anterior de 2010.

Só em setembro, foram mais de 32 megatoneladas no país vizinho ao Brasil. Ainda segundo o Copernicus, enquanto os incêndios no Pantanal contribuíram significativamente para o recorde de emissões no Brasil, seu impacto na Bolívia foi moderado, sendo Santa Cruz de La Sierra a principal origem das emissões no país.

Para o Copernicus, esses incêndios são considerados fora do comum, mesmo durante o atual período de julho a setembro, quando normalmente ocorrem queimadas.

O observatório europeu cita ainda que altas temperaturas, seca prolongada e outros fatores climáticos contribuíram para o aumento da intensidade do fogo e seus efeitos na qualidade do ar.

“A extensão da fumaça e os efeitos na qualidade do ar indicam a gravidade e a intensidade das chamas. É fundamental manter o monitoramento desses incêndios e suas emissões para entender melhor seu impacto na qualidade do ar e na atmosfera”, acrescentou Parrington.

*Com informações da Rede Amazônica AC

Companhia de teatro lança espetáculo baseado em cenário LGBTQIAP+ de Manaus

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O Bar Patrícia, também conhecido como o primeiro reduto LGBTQIAP+ de Manaus (AM) nos anos 70, será o cenário principal do espetáculo ‘Sebastião’ do Ateliê 23. A nova montagem da companhia amazonense vai ficar em cartaz no Teatro Gebes Medeiros (Avenida Eduardo Ribeiro, 937, Centro), em todas as terças e quintas-feiras do mês de outubro, sempre às 20h.

A partir da metáfora da vida de São Sebastião, a peça apresenta sete figuras que performam drag queens e contam, cantam e compartilham experiências como homens gays. Tudo acontece dentro do Bar da Patrícia, o primeiro refúgio gay em Manaus, durante a ditadura militar.

Leia também: Bar Patrícia, o primeiro reduto LGBTQIAP+ de Manaus nos anos 70

Segundo Taciano Soares, diretor da companhia, a obra celebra corpos, existências e denuncia verdades que se vinculam às identidades gays até os dias de hoje.

“São muitas expectativas com os ingressos da primeira semana quase esgotados, isso já denota também uma confiança no trabalho do Ateliê 23, é uma questão de credibilidade conquistada”, comenta Taciano Soares, que assina a direção do espetáculo junto com Eric Lima pela primeira vez.

Conforme o diretor, o grupo segue em fase de ensaios abertos, com linguagens visuais, atuação e trilha sonora avançados no processo. Entre os convidados desta primeira fase estão pesquisadores, alunos do projeto de extensão da universidade e artistas das áreas de música, teatro e dança.

Foto: Divulgação/Allícia Castro


“‘Sebastião’ está super avançado na pesquisa embora ainda haja espaço para aprofundar algumas questões dramatúrgicas históricas, como o fato de falar do Bar da Patrícia e também o mito de Sebastião, antes de se tornar um santo, que são os dois motes que levam para o que o espetáculo quer comunicar para as pessoas”, completa Taciano Soares.

Primeiro single

Para dar o ponta pé inicial no projeto, o Ateliê 23 lança o primeiro single, “Baby Gay”, nas plataformas digitais. A música vai compor a trilha sonora original de ‘Sebastião’.

“Optamos por primeiro mostrar a música para construir nas pessoas uma aproximação e uma identificação com o trabalho, além das visualidades das fotografias, também com a música, para que elas já cheguem na obra com esse desejo de poder ouvir e, quem sabe, cantar junto”, comenta Taciano Soares. “O single que vamos lançar é também a abertura do ‘Sebastião’, é a primeira música do espetáculo no sentido cronológico mesmo”.

“Sebastião” é uma realização do Ateliê 23, com apoio do Itaú Cultural, através do Programa Rumos, do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e Ministério da Cultura, via Fundação Nacional de Artes (Funarte). Os bilhetes para o espetáculo estão disponíveis a R$ 30 (meia-entrada) pelo Instagram @atelie23.