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Clube da Madrugada

O Clube da Madrugada foi uma das maiores manifestações culturais de Manaus. 

Membros do Clube da Madrugada. Foto: Reprodução/Manaus – ontem, hoje e sempre

Surgindo em um momento de estagnação econômica, o Clube da Madrugada foi um movimento artístico iniciado em 22 de novembro de 1954, em Manaus (AM), por jovens intelectuais que compartilhavam do mesmo interesse: dar fim ao marasmo. 

Questionando, à principio, a literatura, o primeiro encontro do Clube ocorreu debaixo do “velho mulateiro”, quase em frente ao portão do quartel da Policia Militar, na praça do Colégio Pedro II. Sua criação se deu em consequência de diversos fatores políticos e econômicos. E, aos poucos, outros temas eram agregados ao debate, como artes plásticas, musica, filmes, filosofia e sociologia.

A primeira ação do clube foi criar um manifesto contra o governo e, dois anos depois, em 1956 o Clube lançou seu primeiro livro, uma antologia produzida pelo jornalista e poeta Jorge Tufic, que reunia obras dos principais nomes da poesia amazonense da época.


Realizavam também exposições em lugares abertos, como a Ponta Negra, e diversas praças movimentadas da cidade. O Clube da Madrugada contou com três gerações distintas: anos 50, 60 e 70.

Paricatuba

 O nome Paricatuba deriva de “paricás”, erva alucinógena utilizada em rituais dos povos indígenas da região, e “tuba”, que significa grande quantidade.

Foto: Divulgação

A Vila de Paricatuba é um distrito pertencente ao município de Iranduba, no Estado do Amazonas. É conhecida principalmente pelas ruínas do casarão histórico Belizário Pena, além de suas praias e restaurantes que servem comidas típicas da região amazônica.  O nome Paricatuba deriva de “paricás”, erva alucinógena utilizada em rituais dos povos indígenas da região, e “tuba”, que significa grande quantidade.

As ruínas do casarão, seu principal atrativo, são resquícios das várias destinações que já teve ao longo da história. O casarão foi construído em 1898, durante período da borracha e, inicialmente, abrigou imigrantes que vinham ao Amazonas em busca de trabalho. 

Anos depois, tornou-se o Liceu de Artes e Ofícios de Paricatuba, em seguida foi casa de detenção e, por último, foi hospital para pessoas com hanseníase. Hoje resta apenas a estrutura de alvearia que foi tomada por raízes e mato, mas que pode ser visitada gratuitamente por quem quiser conhecer o local.

A vila é, assim, um dos grandes atrativos turísticos do Estado que, na época de vazante e seca, belas praias se formam e se complementam com um mirante para o Rio Negro.

Uajuru

Conhecida por outros nomes como ajuru, ajiru, cajuru, guajuru, a fruta é nativa da região e cresce em árvores frondosas na floresta tropical úmida.

Foto: Carlos Macapuna

O Uajuru (Chrysobalanus icaco) é um fruto com propriedades nutricionais que pode ser encontrado em áreas tropicais e regiões costeiras. É bastante valorizada pelas comunidades locais por sua polpa suculenta e sabor único. Sua árvore, o Uajuru-preto (Chrysobalanus icaco L) é encontrada em áreas de praias do baixo Amazonas.

A polpa da fruta é rica em vitamina C, cálcio, fósforo, ferro e outros nutrientes essenciais. Além disso, a Uajuru contém compostos antioxidantes que podem ajudar a combater o estresse oxidativo e proteger o corpo contra doenças crônicas.

É geralmente consumida fresca, diretamente da árvore, sendo usada também na fabricação de doces, sucos e geleias. Também é conhecida por outros nomes como ajuru, ajiru, cajuru e guajuru.

Pirapitinga

É um peixe de água doce encontrado na região amazônica e também na bacia Araguaia-Tocantins.

Foto: Reprodução/Fluviário de Mora

O Pirapitinga (Piaractus brachypomus) é um peixe nativo das bacias do rios Amazonas e Orinoco na Colômbia, Venezuela, Peru, Bolívia e Brasil. É considerado um dos maiores peixes de escama da região amazônica e tem importância comercial para fins de consumo.

Possui um formato arredondado, sendo seu corpo bastante alto e comprido, chegando até 88 centímetros. cabeça é minúscula em relação ao tamanho do corpo e possui uma coloração que varia: cinza arroxeada nos adultos, e cinza claro com manchas alaranjadas nos jovens. Pode ultrapassar 20 anos na natureza,

Costuma viver nos rios durante as épocas de secas, e durante as cheias pode ser encontrado igualmente em lagos e lagoas, inclusive adentrando matas alagadas, utilizando seu olfato apurado para encontrar frutos que caem das árvores. Costuma nadar em grupos quando ainda é jovem, mas torna-se solitário na fase adulta.

O significado de pirapitinga vem do tupi, antiga linguagem indígena brasileira, e quer dizer “peixe de casca branca”. Também é conhecido como Pacu Negro, Caranha e Pacu de barriga vermelha.