A operação Florestas de Papel tem como foco o combate a um esquema de exploração ilegal de madeiras da Amazônia, que teria funcionado entre 2014 e 2017.
De acordo com as investigações, empresários, de mais de 20 madeireiras, são acusados de fraudar o sistema do IBAMA que gerencia a expedição dos DOF’s, Documentos de Origem Florestal, para dar aparência de legalidade ao comércio e movimentação de madeiras extraídas ilegalmente da floresta.
O esquema utilizava empresas de fachada para conseguir esses documentos, que eram usados para “esquentar” madeiras retiradas de forma ilegal com a simulação de extração.
A quantidade de madeira serrada identificada pela Polícia Federal, regularizada mediante fraude, é suficiente para carregar aproximadamente 8 mil caminhões.
Entre as árvores cortadas estão Ipês, Cedros, Maçarandubas, Aroeiras e Jacarandás.
Segundo a PF, no mercado, o valor das madeiras envolvidas na fraude poderia chegar a quase R$80 milhões.