A greve de professores no Amapá, iniciada há nove dias, já interrompeu as aulas em 90% das escolas na capital e no interior, de acordo com o Sinsepeap, Sindicato dos Servidores Públicos em Educação.
Os trabalhadores querem reajuste salarial de, pelo menos, 4,7%, entre outras reivindicações, como explica a representante do sindicato, professora Nilza Amaral.
Segundo a professora, o governo amapaense se recusa a abrir uma mesa de negociação e já declarou que não dará aumento para nenhuma categoria.
Os trabalhadores da educação do Amapá decidiram iniciar a greve mesmo após a justiça determinar, no dia 24 de maio, que o movimento não fosse realizado, em atendimento a uma ação do governo estadual.
Foi estipulada multa diária de 300 mil reais, em caso descumprimento. A reportagem não conseguiu contato com a Secretaria de Estado de Educação.