Desta forma, os mosquitos já nascem infectados. A afirmação veio após pesquisa realizada pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas e a Fiocruz, em Itacoatiara, no Amazonas.
A partir do estudo foi possível constatar a transmissão vertical, ou seja, da mãe para o filho, em ambiente natural.
Em laboratório, esta possibilidade já tinha sido verificada quando as fêmeas eram alimentadas com sangue contendo vírus Zika e passavam para os ovos.
Com o resultado da pesquisa, ficou comprovada a presença do vírus nas larvas no ciclo natural de evolução do mosquito com sete dias.
Com isso, os estudiosos concluíram que eliminar os depósitos de água parada ainda é a principal saída para eliminar o vírus.
De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde, as doenças causadas pelo Aedes aegypti seguem em queda por dez meses consecutivos no Amazonas, se comparado com o mesmo período do ano passado.
A maior redução foi da febre chikungunya que, até outubro de 2018, teve 170 casos notificados contra 548 casos em 2017, uma redução de 68%.
Já a dengue teve redução de 42%. Foram cerca de 7,5 mil casos notificados em 2017. Neste ano foram pouco mais de 4,3 mil notificações.
A Zika também apresentou redução. Ano passado foram notificados 657 casos contra 446 neste ano.
A pesquisa inédita foi divulgada em revista internacional especializada na divulgação de estudos científicos.