Indígenas e grávidas são os grupos que ainda não bateram a meta – 25,12% e 80,81% – respectivamente. O grupo de crianças já alcançou os 90,53%. Além da imunização em aldeias, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) também está atuando com vacinadores nas maternidades, lembrando que as doses contra a Influenza seguem disponíveis ao público-prioritário nas 183 salas de vacinação do município.
Percorrendo a calha do rio negro, as equipes da Semsa têm como meta vacinar 450 indígenas de sete comunidades, sendo elas: Terra Preta, Nova Esperança, Três Unidos, São Tomé, Kuanã, Boa Esperança e Barreirinha.
Com cartão de vacina em mãos, 88 pessoas, de 27 famílias, foram vacinadas na comunidade indígena Três Unidos, localizada a cerca de uma hora e meia de barco de Manaus, na boca do rio Cuieiras. Nesta quinta-feira, a vacina estava sendo esperada pelos moradores, que sabem da importância de se prevenir.
Além dos 450 indígenas dessas sete comunidades, outros 170 indígenas da área do Tarumã também já receberam a vacina, totalizando 620 indígenas vacinados. Apesar de toda a crença cultural, as populações mais distantes da capital sabem que precisam estar imunizados contra a Influenza.
“Essas gripes estão muito fortes, eu acalmo com remédio caseiro, mas sabemos que a vacina ajuda bastante a curar essas tosses. Assim que fiquei sabendo da vacina, chamei todas as mulheres e crianças para que eles não perdessem, pois é muito importante esse trabalho”, relatou a indígena Kambeba, Diamantina Cruz.
A operação da Semsa contra a H1N1 nas comunidades acontece em parceria com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).