Exposição mostrará 30 modelos de bonsais, árvores em miniatura feitas com técnicas milenares desenvolvidas na China
O Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna (Peut), administrado pela Organização Social Pará 2000 e pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio), sediará a exposição ‘Bonsai no Utinga’, que ocorrerá no próximo sábado, (20), no espaço de acolhimento, das 08h às 13h, com entrada franca.
Realizada pelo grupo União Bonsai Pará, a exposição contará com mais de 30 modelos de bonsais, que são uma espécie de árvore em miniatura concebidas através de variadas técnicas. Esse estilo de arte surgiu na China, e ganhou muita popularidade em todo o mundo.
“Nós explicaremos como é o processo de criação dessas árvores, que podem ter variados estilos a depender da criatividade e habilidade de quem manuseia os insumos necessários para sua produção”, comenta Alain Rogério, diretor fundador da Associação de Bonsai do Rio de Janeiro e fundador do grupo União Bonsai Pará.
Alain também constata que a exposição será muito boa para quem nunca teve contato com os procedimentos de preparo de tais árvores em miniatura, pois estas pessoas poderão aprender, desde o zero, como se criar um bonsai.
Curiosidade
A palavra “Bon-sai” (muitas vezes escrita de forma errada como bonzai ou banzai) é um termo japonês que, traduzido literalmente, significa “plantado em uma bandeja”. Esta forma de arte é derivada de uma prática chinesa antiga de horticultura, que, em partes, foi reconstruída sob a influência do zen-budismo japonês. Isto aconteceu há pelo menos mais de mil anos. O objetivo final de se cultivar um bonsai é criar uma representação miniaturizada, porém realista, da natureza, na forma de uma árvore. Na realidade, os bonsais não são plantas geneticamente transformadas em anãs, sendo que qualquer espécie de árvore pode ser utilizada para se cultivar como bonsai.
Serviço
O horário de funcionamento do Parque Estadual do Utinga permanece das 6h às 17h, todos os dias, exceto às terças-feiras, quando o espaço fecha para manutenção. Os horários de menor fluxo de pessoas são das 6h às 8h e das 12h às 17h. Para entrada e permanência no local é obrigatório o uso de máscara e obediência ao protocolo de segurança contra a Covid-19.