Em Belém, Curro Velho abre inscrições para oficinas

As Oficinas Curro Velho e a Casa da Linguagem, vinculadas à Fundação Cultural do Pará (FCP), abrem nesta terça-feira (06) as inscrições para as oficinas regulares do mês de fevereiro, que são presenciais e gratuitas para alunos matriculados em escola pública. Neste módulo o destaque é para as oficinas de linguagem verbal e audiovisual. As inscrições prosseguem até o dia 19 de fevereiro.

Devido à grande procura por conhecimentos na área de linguagem verbal, a coordenação elaborou uma grade diversificada de oficinas, entre elas a de Escrita Criativa, ministrada por Rogério Tancredo, e a de Laboratório de Leitura Literária, ministrada por Telma Monteiro, ambas à tarde.

Foto: Divulgação
Segundo o instrutor Rogério Tancredo, a oficina tem como objetivo libertar a escrita e produzir o texto por meio de dinâmicas que partem do próprio ato de escrever. “Fazer com que esse aluno tenha contato com textos literários, como poemas, contos, trechos de romances, possibilita a ele moldar e melhorar seus textos”, ressalta o instrutor.

Segundo ele, escrever é algo que se aprende praticando, e essa é a metodologia do curso. Rogério Tancredo adianta que serão feitas provocações aos participantes para despertar a vontade de escrever. “Estarei como um orientador para fazer com que sejam aparados os desvios ao longo do texto, e torná-lo mais eficiente em sua compreensão”, informa.

Exercícios Na oficina de Laboratório de Leitura Literária serão adotadas uma metodologia oral de interpretação de textos e a prática da leitura em voz alta, que envolve exercícios com as pontuações, entonação e ritmo.

A instrutora Telma Monteiro reforça que o material adotado é composto por vários textos literários, que serão analisados e interpretados pelos alunos. O laboratório é aberto a qualquer pessoa, incluindo aquelas que têm dificuldade de enfrentar o público.

“A oficina pretende, a partir da interpretação de textos literários, possibilitar ao aluno desenvolver uma fala mais clara e objetiva perante o público. Usaremos jogos e várias dinâmicas que possibilitem a integração, improvisação, imaginação e expressão corporal”, conta Telma Monteiro.

Audiovisual

Para quem gosta de fotografia e vídeo, as oficinas de audiovisual realizadas no Núcleo Curro Velho oferecem quatro opções para fevereiro, entre as quais fotografia digital, documentário em mídias móveis e linguagem cinematográfica.

O objetivo é ensinar aos alunos técnicas de edição ou filmagem de documentário. Tábita Oliveira, instrutora da Oficina de Documentário em Mídias Móveis, informa que neste ano pretende trabalhar de forma diferente. “Em relação à turma do ano passado, os alunos eram muito desenvolvidos. Eles haviam passado por outras oficinas, tinham muita maturidade. Para este ano espero conseguir trabalhar seis tipos diferente de documentários”, explica.

Conforme a instrutora, o objetivo da oficina é mostrar de forma simples como fazer um documentário, e os vários modelos desse tipo de produção. “Pretendo mostrar de forma prática o que é um documentário. Eles vão conhecer vários estilos e irão aprender como produzir pelo celular. Os alunos escolhem o tema do documentário que irão produzir e a instrutora trabalha com eles o conteúdo escolhido”, acrescenta.

Ano passado, a jornalista Tábita Oliveira, 35 anos, e os alunos da oficina produziram um breve documentário intitulado “Tauácy – Mãe Argila”, que destaca a importância da cerâmica a partir da história do mestre ceramista Rosemiro Pereira.
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