Documentário ‘O Rio Negro São as Pessoas’ estreia no Teatro Amazonas, neste sábado

Filmado em 2018, o documentário “O Rio Negro São as Pessoas”, dirigido por João Tezza Neto e Juliana Barros, vai estrear em Manaus, neste sábado (1º), às 20h, no Teatro Amazonas, com entrada gratuita. Além da exibição, seguida de debate com a equipe, a programação também conta com o lançamento do livro fotográfico “O rio, as pessoas, o filme”, do fotógrafo Maringas Maciel e da fotógrafa Bárbara Umbra.

 

As duas obras apresentam personagens e situações em comunidades e cidades ribeirinhas, num recorte geográfico abrangendo a região do Baixo Rio Negro, no entorno do arquipélago de Anavilhanas. O livro e o documentário são resultado de uma coprodução entre Ave Lola Espaço de Criação (PR) e Árvore Alta (AM).

Foto: Maringas Maciel/Divulgação 

Após o lançamento em Manaus, que conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), a programação de estreia segue para a cidade de Novo Airão, nas comunidades Renascer e Tumbira. No dia 11 de junho, a estreia acontece na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, às 19h, e no dia 18, em Curitiba, às 19h30, na Cinemateca.

 

Para o diretor João Tezza Neto, “O Rio Negro São as Pessoas” não se detém a contar histórias de pessoas. “Tanto o filme quanto o livro são homenagens ao rio Negro e às pessoas e a lugares que ele abraça. Isso inclui Manaus, que como bem lembrou uma das personagens, é uma cidade ribeirinha. Estamos muito felizes com a oportunidade de estrear trazendo as pessoas que filmamos para se assistirem no Teatro Amazonas, no ano em que Manaus completa 350 anos”, ressalta Tezza.

 

Sobre o projeto

Conhecer a Amazônia brasileira e as pessoas que nela habitam é uma forma de compreender a pluralidade cultural existente neste país de dimensões continentais e realidades tão distintas. Por esse motivo, o projeto nasceu com o intuito de registrar de uma forma sensível as pessoas que vivem às margens do rio Negro, um cotidiano que tanto se mistura aos mitos amazônicos quanto se distancia do imaginário comum dos que estão mais afastados da floresta.

Foto: Maringas Maciel/Divulgação

O projeto “O Rio Negro São as Pessoas”, filme e livro, foi financiado pela Lei de Incentivo à Cultura e é uma realização da Ave Lola Espaço de Criação e Governo Federal, por meio do Ministério da Cidadania e da Secretaria Especial da Cultura. Foi coproduzido pela Árvore Alta Realizações Artísticas e tem como instituição beneficiada o Hospital Pequeno Príncipe.

 

Sinopse de “O Rio Negro São as Pessoas” (2019)

Na região do baixo rio Negro, no entorno do Parque Nacional de Anavilhanas, o documentário “O Rio Negro São as Pessoas” procura revelar a dinâmica da vida ribeirinha: o que é crescer livre, nadando num rio imenso e escuro; o que é a necessidade de partir, o desejo esquecido de voltar e a escolha por ficar. São gerações que resistem em terras que foram conquistadas antes mesmo do Brasil e que, ainda hoje, o Brasil pouco conhece.

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