Conheça 8 danças populares na Amazônia

Dançar faz bem para o corpo, mas também traz outros benefícios para os seres humanos.  Na Amazônia, a dança está integrada ao imaginário de seu povo. O Portal Amazônia separou 8 danças que são populares na região. Confira:
Marujada (AC)
Marujada é uma das danças típicas do Acre. Como nas brincadeiras de quadrilha, narra uma estória, dançada por dois cordões de marujos que estão navegando em alto-mar. Em Rio Branco a Marujada é uma referência. Ela representa bem a importância das embarcações fluviais no contexto cotidiano do acreano nos anos 40. A manifestação foi consolidada pelo grupo Marujos da Alegria. Os importantes pioneiros da Marujada no Acre são Aldenor da Costa, Zuleide Cordeiro e Chico do Bruno.

Foto: Reprodução
Toada (AM)
Quem nunca dançou o ‘dois pra lá, dois pra cá’ dos bumbás de Parintins? No Amazonas, é difícil encontrou alguém que não dançou o ‘Tic, Tic, Tac’, ou se contagiou com a canção ‘Vermelho’. Os passos das toadas empolgam justamente por trazer uma raiz indígena em sua sonoridade, mas não pense que é fácil dançar o ritmo. A coreografia é precisa, envolve um pouco de técnica e principalmente coordenação dos dançarinos. Antes de cada edição do Festival de Parintins, as coordenações dos bumbás Garantido e Caprichoso realizam eventos para mostrar ao público as novas coreografias. Dentro do festival a dança é tão importante que se tornou o 20º item de avaliação: a coreografia.

Foto: Arquivo/Portal Amazônia
Marabaixo (AP)
De origem africana, o ciclo do Marabaixo é uma das maiores manifestações culturais do Amapá. A dança chegou ao Estado no século XVIII, quando um grupo de africanos desembarcou em Macapá para construção da Fortaleza de São José. Ao som dos tambores, as dançarinas balançam no ar suas saias de cores fortes, geralmente levam uma toalha para limpar o suor, algo que se tornou parte de sua indumentária.

Foto: Reprodução
Cacuriá (MA)
O Cacuriá, ou Cacuriá de Dona Tetê, é uma dança típica do estado do Maranhão. Surgiu como parte das festividades do Divino Espírito Santo, uma das tradições juninas. A dança é feita em pares com formação em círculo, acompanhada por instrumentos de percussão chamados caixas do Divino –  pequenos tambores.

Foto: Divulgação
Siriri (MT)
O Siriri é uma dança com elementos africanos, portugueses e espanhóis. O nome indígena é referência aos cupins com asa, que voavam num ritmo parecido com a dança nas luminárias. A música é uma variação do cururu, só que com ritmo bem mais rápido. Os instrumentos utilizados são: viola de cocho, o ganzá, o adufe e o mocho. Os versos são cantigas populares, do cotidiano da região.

Foto: Divulgação
Ciranda (RR)
A Ciranda é uma manifestação folclórica que se expressa por meio de um conjunto de cantigas de roda, originárias da Espanha e Portugal. Em Roraima, o estilo de dança é muito apreciado, principalmente em época de festas populares. O grupo Cangaceiros do Tianguá, que utiliza coreografias baseadas em elementos regionais da Amazônia, é uma das principais referências do estilo no Estado.
Foto: Divulgação

Sússia (TO)

Também conhecida como Súcia ou Suça, a Sússia é dançada no folclore de cidades como Paranã, Santa Rosa do Tocantins, Monte do Carmo, Natividade, Conceição do Tocantins, Peixe, Tocantinópolis. A dança, provavelmente de origem escravagista, é caracterizada por músicas agitadas ao som de tambores e cuícas. Uma espécie de bailado em que homens e mulheres dançam em círculos. A Sússia na Folia do Divino em Monte do Carmo é dançada ao som da viola, do pandeiro e da caixa. Também é dançada ao som do tambor em outras manifestações populares, como em Natividade. A Jiquitaia é um passo da dança da Sússia. Dança-se a jiquitaia na Sússia.

Foto: Divulgação
Carimbó (PA)
Se você já foi ao Pará, com certeza já ouviu falar do Carimbó. O ritmo ganhou força com a novela ‘A força do querer’, através da personagem Rutinha (Isis Valverde) que em várias cenas dançou o carimbó. O nome da dança vem do tupi, que significa o tambor com o qual se marca o ritmo, o curimbó. A coreografia é executada por casais, que usam figurinos com estampas parecidas. O destaque fica para as mulheres que giram suas saias de forma rápida e graciosa.

Foto: Divulgação
Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Cartilha une Lenda da Boiuna e a Educação Intergeracional na Amazônia

A Boiuna, como símbolo de proteção da natureza, inspira crianças e adultos a se conectarem de forma mais profunda com o meio ambiente, promovendo uma convivência mais harmoniosa.

Leia também

Publicidade