Seja pela criatividade ou inovação, abordagem ou tema, algumas produções amazônidas poderiam estar na lista da maior competição cinematográfica.
O Oscar é considerado a maior premiação do cinema mundial e esperado por muitos críticos e fãs da sétima arte. As produções são de vários países e este ano uma produção amazônica, ‘O território’, chegou a figurar como uma das cogitadas à ganhar a estatueta dourada, mas não foi para a lista final.
Mas muitas outras produções realizadas na Amazônia poderiam até concorrer a premiação mundial não é mesmo? Seja pela criatividade ou inovação, confira cinco filmes indicados pela Secretaria de Cultura do Amazonas que poderiam estar na lista:
O clã das jibóias – o jiu-jitsu na Amazônia (2022)
A produção com direção de Heraldo Daniel é um documentário que parte da imigração japonesa de uma trupe de lutadores, passando pela retomada no ano 1976 com a chegada de Reyson Gracie a Manaus e concluindo com a fase do “jiu-jitsu exportação”, tornando os lutadores da Amazônia conhecidos no mundo todo.
Stone heart (2021)
Nessa produção dirigida por Humberto Rodrigues, guerra, epidemias, escassez de recursos e colapso social transformaram os seres humanos em criaturas de pedra deformadas, presas aos seus piores vícios. De repente, uma flor aparece e liberta uma dessas pessoas do isolamento.
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A Hespanhola (2021)
Um casal de barões da borracha de Manaus se transporta de 1919, fim da Gripe Espanhola no Brasil, até 2020, auge da pandemia de Covid-19. Entre quinino, chá inglês, música de beiradão e modem de internet, as desventuras do casal, sob o ópio inebriante da pornochanchada, mostram como as estruturas conservadoras se mantêm desde outros tempos. A direção é de Francis Madson.
Tucandeira (2020)
Um filme de Jimmy Christian, Tucandeira conta a história da tribo dos Sateré Mawé, que em pleno coração da floresta amazônica, mantém rituais de passagem da puberdade dos homens, marcados de extremo valor e representatividade.
Itacoatiaras (2021)
O documentário dirigido por Sérgio Andrade, em parceria com a artista Patrícia Gouvêa, retrata as diferenças e semelhanças entre a praia Itacoatiara de Niterói, no Rio de Janeiro, e o município de Itacoatiara, no Amazonas. A obra retrata o apagamento da história que liga esses lugares.
E aí? Qual filme você adicionaria nessa lista?