As inscrições podem ser feitas até 17 de setembro.
Incentivar e disseminar práticas que atuam em prol da conservação da Amazônia é um dos objetivos da quarta edição do Prêmio da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN Amazônia), com o tema “Soluções para uma nova bioeconomia Amazônica” e que tem premiação de R$ 30 mil para os três primeiros colocados. As inscrições podem ser feitas até 17 de setembro por meio do link sdsn-amazonia.org/premio2021.
A SDSN Amazônia é uma iniciativa das Organizações das Nações Unidas (ONU), sob a coordenação da Fundação Amazônia Sustentável (FAS). Atua desde 2014 com mais de 180 organizações membro buscando impulsionar soluções práticas e que sejam viáveis para o desenvolvimento sustentável da Pan-amazônia, que abrange oito países e uma província: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa, lar de aproximadamente 44 milhões de pessoas, incluindo 385 comunidades indígenas.
O Prêmio SDSN Amazônia acontece desde 2015 e já identificou 40 soluções. A 4ª edição destaca a bioeconomia, com o tema “Soluções para uma nova bioeconomia Amazônica”. Com o objetivo de incentivar a criação de uma economia verde, que valorize a floresta, os povos que nela vivem e seus produtos, o tema vem sendo amplamente discutido, buscando novas opções de atividades para criar uma economia justa e inclusiva na floresta. A premiação quer identificar iniciativas que já estão sendo colocadas em prática, incentivá-las, dar visibilidade e disseminá-las. Os financiadores do Prêmio SDSN Amazônia 2021 são o Green Economy Coalition e o Instituto Amigos da Amazônia (iAMA).
Neste ano, o Hub de Economia Verde e Bioeconomia da Amazônia, uma coalização entre FAS e a Green Economy Coalition, que busca acelerar a transição para uma nova economia na Amazônia, participa como realizador do Prêmio. O Hub foi criado há um ano e tem atuado por meio de pesquisas e ações para incentivar a economia verde na região, trabalhando, principalmente, com pequenos empreendedores e pessoas que desenvolvem atividades na floresta.
Quem pode participar?
Serão três categorias para inscrever soluções no prêmio: Cadeias produtivas baseadas no manejo e cultivo da biodiversidade amazônica, produção de bioprodutos e soluções baseadas na natureza. A primeira categoria inclui práticas de manejo de produtos da biodiversidade da Amazônia, a segunda abrange produtos como biocosméticos, nutracêuticos, biocorantes, entre outros, e a última trata sobre restauração e conservação de ecossistemas, serviços de adaptação climática, gerenciamento de recursos naturais, entre outros.
Poderão se inscrever iniciativas implementadas na região da Pan-Amazônia há mais de um ano. Além disso, a organização deve ser membro da SDSN, SDSN Amazônia ou da SDSN Jovem Amazônia, ou ter submetido o pedido de adesão à rede antes do encerramento das inscrições no Prêmio e, por fim, apenas serão aceitas soluções para a bioeconomia regional.
Período de inscrições
As inscrições serão realizadas até 03 de setembro. Além disso, até 5 de outubro vai acontecer a avaliação do comitê técnico, que é integrado por nove especialistas na área. No dia 11 de outubro serão divulgados os cinco finalistas e no em 19 de outubro, por meio de um evento online no canal da SDSN no Youtube acontecerá a premiação. Para mais informações em: sdsn-amazonia.org/premio2021
Premiação
Os três primeiros colocados receberão incentivos em dinheiro para fomentar suas iniciativas, sendo R$ 15 mil para o primeiro colocado, R$ 10 mil para o segundo e R$ 5 mil para o terceiro.
O presidente da SDSN Amazônia e superintende-geral da FAS, Virgilio Viana, avalia o prêmio como um excelente incentivo para encontrar boas soluções para Amazônia vindas da própria floresta. “Incentivar o desenvolvimento da bioeconomia, que é um conjunto de atividades econômicas relacionadas às cadeias produtivas baseadas no manejo e cultivo da biodiversidade amazônica, agregando valor e gerando impactos positivos para o desenvolvimento local sustentável, é um trabalho que precisa ser realizado com urgência e abranger desde a população que mora e depende da floresta, como também pesquisadores, instituições e organizações, todos precisam estar juntos. O prêmio nos permite visualizar iniciativas que têm esse propósito, com isso podemos mapear esses conjuntos e buscar maneiras de fomentá-las para que tenham bons resultados e todos alcancemos o mesmo objetivo”, afirma.
As soluções aprovadas pelo Comitê Técnico-Científico serão publicadas em português, espanhol e inglês na Plataforma de Soluções Sustentáveis da SDSN Amazônia (http://maps.sdsn-amazonia.org/).
Sobre a SDSN Amazônia
A SDSN Amazônia é uma rede que visa integrar os países da Bacia Amazônica, mobilizando universidades, organizações não governamentais, centros de pesquisa, instituições governamentais e privadas, organizações multilaterais e sociedade civil para promover a resolução prática de problemas para o desenvolvimento sustentável da região. A iniciativa faz parte da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU (SDSN Global) e tem a secretaria executiva realizada pela FAS.
Sobre o Hub de Economia Verde e Bioeconomia na Amazônia
O Hub de Economia Verde e Bioeconomia na Amazônia é uma iniciativa criada a partir da parceria da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) com a Coalizão de Economia Verde (Green Economy Coalition – GEC em Inglês), buscando acelerar a transição para uma economia verde e inclusiva na Amazônia. O hub reúne mais de 53 organizações (sociedade civil, empresas, trabalhadores, governos, agências internacionais da ONU e acadêmicos) conectadas a outros sete Hubs em todo o mundo.