Saiba quantos jogadores da Amazônia já passaram pela Seleção Brasileira em Copas do Mundo de Futebol

O Portal Amazônia foi descobrir quantos jogadores dos Estados da Amazônia Legal já fizeram – ou fazem – parte da ‘seleção canarinho’. 

A Seleção Brasileira de Futebol é a representante do Brasil em competições pelo mundo contra outros países. Em tempos de Copa do Mundo, a população se une para torcer pelos jogadores, que buscam vencer a competição e levar o troféu de melhor do mundo para casa.

Não à toa as expectativas são tão grandes, até mesmo por torcedores de outros países, em relação à seleção brasileira: o time é o único pentacampeão em Copas (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002), ou seja, já levou o título para casa cinco vezes. Em 2022, a esperança é que mais uma vez a ‘seleção canarinho’ vença todas as partidas chegando ao título de hexacampeão.

Formada em 1915, a ‘verde-amarela’ é lembrada não somente pelos títulos, mas por grandes nomes que fizeram história, como o mundialmente conhecido Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. O ex-atacante da seleção é natural de Minas Gerais e, pensando nisso, o Portal Amazônia foi descobrir quantos jogadores dos Estados da Amazônia Legal já fizeram – ou fazem – parte da ‘canarinho’. Confira:

Foto oficial da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo Catar 2022. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

2022: Weverton (Rio Branco, Acre)

O atual camisa 12, Weverton Pereira da Silva, foi convocado como goleiro da atual seleção. Nasceu em Rio Branco, no Acre, e tem 34 anos. Começou sua carreira em 2006. Foi Medalha de ouro no futebol nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 – Masculino. É o único amazônida na seleção atual, na equipe de reservas.

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

2010: Ganso (Ananindeua, Pará)

Paulo Henrique de Chagas Lima é mais conhecido como Ganso. Nasceu em Ananindeua, no Pará. Foi jogador de futebol de salão pela Tuna Luso dos 7 aos 15 anos e passou para o futebol de campo nas categorias de base do Paysandu, ainda no Pará. Em 2005 despontou no Santos. O meia começou a se destacar em 2007 e foi convocado para a seleção em 2010, como suplente. Foi Medalha de Prata nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012.

Foto: Reprodução/CBF

1998: Giovanni (Belém, Pará)

Giovanni Silva de Oliveira, ou simplesmente Giovanni, é de Belém, no Pará, e atuava como meia-atacante. Foi conhecido nos campos por sua movimentação aparentemente lenta devido sua altura, mas usava essa característica à seu favor, surpreendendo muitas vezes seus adversários. Giovanni se consagrou nacionalmente a partir de 1995, ano em que chegou à Seleção. Está na lista de grandes jogadores que defenderam clubes do seu Estado: Tuna Luso, Remo e Paysandu.

1986: Paulo Vitor (Belém, Pará)

Paulo Victor Barbosa de Carvalho, conhecido apenas como Paulo Victor, nasceu em Belém e atuava como goleiro. Radicado em Brasília, chegou a ser jornaleiro antes de jogador de futebol. Começou a carreira no CEUB, do Distrito Federal, em 1974. Depois de passar por alguns clubes de menor porte foi para o Fluminense em 1981, tornando-se tricampeão carioca (1983, 1984 e 1985), além de campeão brasileiro em 1984. Na Seleção foi para a Copa do Mundo de 1986 como reserva de Carlos. Só defendeu times paraenses quando já era veterano, atuando no Remo e no Paysandu.

1986/1982: Sócrates (Belém, Pará)

Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira. Precisamos dizer como ficou conhecido? O belenense ganhou apelidos que destacavam suas características, como “Calcanhar de Ouro”, por seu estilo de jogo, e “Doutor Sócrates”. Aos 16 anos começou a jogar no time juvenil do Botafogo e permaneceu no time mesmo quando ingressou na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP). Estreou na Seleção em 1979, onde atuou até 1986, sendo capitão do time na Copa de 1982. Era considerado um dos grandes craques do futebol brasileiro na década de 1980 e é um dos maiores ídolos do Corinthians. Encerrou a carreira em 1989, no Botafogo de Ribeirão Preto. Em seguida, tornou-se técnico. Também trabalhou nas artes com música, teatro, literatura e televisão, além de ter aberto uma clínica médica.
Sócrates na Copa de 1982. Foto: Reprodução/FIFA

1930: Fausto (Codó, Maranhão)

Fausto dos Santos é natural de Codó, no Maranhão, Estado que faz parte da Amazônia Legal. Iniciou a carreira defendendo o Bangu em 1926 e em 1929 foi para o Vasco. Também atuou em times do exterior, como o Young Fellows da Suíça. Era um volante que liderava o meio de campo, chegando a ser considerado o melhor jogador de sua posição entre 1920 e 1930. Na Copa de 1930 foi apelidado de “Maravilha Negra”.

1930: Mariz (Belém, Pará)

Ivan Mariz foi um dos primeiros belenenses que atuaram na Seleção em Copa do Mundo. O meia era reserva na Seleção na primeira Copa do Mundo, de 1930, no Uruguai. Sua carreira foi completamente dedicada a defender o Fluminense Football Club, entre 1928 a 1936

1930: Pamplona (Belém, Pará)

Pamplona, cujo nome de batismo era Estanislau de Figueiredo Pamplona, foi um dos primeiros jogadores da Amazônia na  Seleção em Copas do Mundo. De Belém, o volante iniciou a carreira a Remo e depois seguiu para o Fluminense e para o Botafogo. Compôs o time de reservas da Seleção na primeira Copa do Mundo, em 1930.
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