O nome da operação deriva da palavra grega trypes, que significa buracos, segundo a PF uma alusão ao impacto ambiental na região após a ação criminosa.
De acordo com a polícia, o garimpo ilegal estaria causando grande impacto social no município com aumento do índice de homicídios, tráfico de drogas e prostituição. Cerca de 160 policiais, além de servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Mato Grosso – (Sema/MT) vão trabalhar na região durante toda a semana.
No dia 26 de setembro, a mesma operação desarticulou uma organização criminosa atuante na extração e comercialização ilegal de ouro da Amazônia Legal, que abrange Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.
Cerca de 60 policiais federais cumpriram 16 mandados de busca e apreensão, dois mandados de suspensão de atividade econômica, dois mandados de bloqueio de contas e seis mandados de prisão preventiva nas cidades de Aripuanã, Alta Floresta, Juína, Nova Bandeirantes e Paranaíta, todas no Mato Grosso.
Segundo a PF, as investigações apontaram que no local ocorria lavagem de dinheiro, emissão de documentos falsos e uso de contas bancárias para atividade criminosa.