Inaugurada em 1976, a BR-319 é a única rodovia que liga Manaus, no Amazonas, a Porto Velho, em Rondônia, e é conhecida pelas péssimas condições de tráfego.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu uma licença prévia para a reconstrução do ‘trecho do meio’ da rodovia BR-319, no Amazonas, nesta quinta-feira (28). O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, anunciou a licença prévia por meio de redes sociais. A rodovia é a única ligação terrestre do Amazonas com as demais regiões do Brasil, por meio de Rondônia.
“Resultado da coragem e do trabalho técnico da nossa área ambiental e do DNIT. Alinhando engenharia e respeito ao meio ambiente, vamos tirar a sociedade do Amazonas do isolamento”, declarou o ministro na publicação.
A licença prévia, com a data desta quinta-feira (28) e validade de cinco anos, foi destinada para o Departamento Nacional de Transportes (DNIT), que deve fazer os trabalhos de reconstrução do trecho do meio da rodovia.
O departamento já tentava conseguir a licença para início da recuperação de 405 km que correspondem ao trecho do meio da BR-319, há 15 anos. Em agosto deste ano, uma cratera se abriu e interditou a BR-319, quando o asfalto cedeu na altura do quilômetro 29.
BR-319
Inaugurada em 1976, a BR-319 é a única rodovia que liga Manaus, no Amazonas, a Porto Velho, em Rondônia, e é conhecida pelas péssimas condições. Tem mais de 800 quilômetros de extensão, porém somente os segmentos localizados próximos às capitais estão asfaltados.
Há trechos não pavimentados que causam prejuízos a quem necessita trafegar pela estrada. As alternativas à rodovia são o transporte aéreo ou por barco, em uma viagem que dura quase uma semana.
A rodovia possui trechos danificados e não tem pavimentação em quase toda a sua extensão, o que provoca atoleiros “gigantes” no período chuvoso. Já no período de estiagem, os motoristas reclamam de outros problemas: buracos e poeira.