O desmatamento da Amazônia coloca em risco a existência do macaco-barrigudo. Uma pesquisa aponta a possibilidade de a espécie perder entre cerca de 30% e quase 60% de seu habitat, até 2050.
O animal, que está entre os maiores primatas da região amazônica, figura na Lista Vermelha, classificado como “em perigo”, pela União Internacional para a Conservação da Natureza desde 2008.
Segundo Thiago Cavalcante, pesquisador do Instituto Nacional de pesquisas da Amazônia, a pesquisa foi feita em dois cenários diferentes, o primeiro chamado de “negócio como sempre”, seria um momento de continuidade da situação atual, mas sem progressos expressivos. O segundo momento é chamado de “governo”, com a legislação implementada e isolamento de água ecológica.
“Consideramos uma porcentagem alta porque esse cálculo não é em toda a distribuição da espécie, é em áreas totalmente adequadas para ela viver”, declarou o pesquisador.
O macaco- barrigudo se encontra no Brasil , no Peru e na Bolívia e a pesquisa se desenvolve em âmbito geral, incluindo todos os lugares, com foco nos lugares mais adequados para vivência. A pesquisa mostra que Rondônia é um dos pontos principais de habitat da espécie.
Algumas medidas podem ser adotadas para manter o macaco- barrigudo vivo, “As principais medidas é manter o habitat deles, a floresta. As caças geralmente, quando acontecem são caças mais tradicionais, além da divulgação do conhecimento da própria espécie”, orienta Thiago.
Desde 2008 a espécie é classificada como “em perigo” pela lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
