Além da conhecida Transamazônica (BR-230), que corta praticamente toda a Região Norte, outras estradas fazem parte do complexo de rodovias federais que interligam os Estados.
O Brasil tem como uma de suas principais rotas de logística as estradas que interligam os Estados e desenvolvem um papel importante no transporte, impactando a economia nacional.
De acordo com dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a extensão total da malha rodoviária federal, excluindo as vias planejadas, é de 75.553 mil km, sendo 65.528 mil km (87%) correspondentes a rodovias pavimentadas e 10.025 mil km (13%) correspondentes a rodovias não pavimentadas.
Nesse Subsistema Rodoviário Federal, também chamado de malha rodoviária federal, existem classificações. São elas: Rodovias Radiais, Rodovias Longitudinais, Rodovias Transversais, Rodovias Diagonais e Rodovias de Ligação.
As Rodovias Radiais são as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país. Enquanto que as Rodovias Longitudinais são as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul.
Já as Rodovias Transversais são as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste. No caso das Rodovias Transversais correspondem às rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste. Por último, as Rodovias Diagonais podem apresentar dois modos de orientação: Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste.
Na Amazônia, as principais rodovias que cortam a região são:
– BR-01, correspondente ao trecho Belém-Brasília;
– BR-364, ligando os trechos de Cuiabá-Porto Velho;
– BR-163, ligando Cuiabá-Santarém;
– BR-319, que conecta Porto Velho-Manaus;
– BR-230, denominada como ‘Transamazônica’, ligando os Estados do Pará e do Amazonas.
A Transamazônica, ou Rodovia Transamazônica (BR-230), foi construída durante o governo de Emílio Garrastazu Médici, entre os anos de 1969 e 1974. De grande proporção, ficou conhecida como uma “obra faraônica”.
Amazonas
O Amazonas possui três rodovias federais em sua extensão territorial: BR-319, BR-174 e a BR-230. Essas estradas ligam o Estado ao Acre, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima, no território brasileiro, além da à Venezuela internacionalmente.
Acre
O Acre possui quatro rodovias federais que cortam: BR-364, BR-307, BR-409 e a BR-317.
Amapá
O Amapá possui duas rodovias federais: a BR-156 e a BR-210. A BR-156 possui 822,9 km de extensão, passando por Santa Clara, Camaipi, Porto Grande, Tartarugalzinho, Beiradão, Igarapé e Água Branca. A BR-210 é a segunda rodovia federal no Estado, ela também recebe o nome de Perimetral Norte e é menor em relação a BR-156, tendo um pouco mais de 471 quilômetros de extensão.
Rondônia
Em Rondônia, estão presentes cinco rodovias federais que ligam o Acre a Rondônia e Rondônia ao Mato Grosso. São elas: BR-364,BR-421,BR-425, BR-429 e a BR-319.
Roraima
Roraima possui seis rodovias federais que se iniciam na fronteira com a Venezuela, como é o caso da BR-174, e se unem com as outras rodovias federais: BR-433, BR-401, BR-432, BR-210 e a BR-431.
Pará
O Pará possui 11 rodovias federais brasileiras, ligando o Estado ao Amazonas, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.
Mato Grosso
O Mato Grosso possui seis estradas consideradas rodovias federais que ligam o Estado ao Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins e Goiás. São eles: BR-070, BR-158, BR-163, BR-242, BR-251, BR-364 e a Rodovia Cuiabá-Santarém, um trecho da BR-163 que liga a capital, Cuiabá, a Santarém, no Pará.
Tocantins
Com 1.722 km de rodovias federais, o Tocantins possui seis rodovias federais, ligando aos estados do Mato Grosso e Maranhão. São elas:BR-010, BR-153, BR-226, BR-230, BR-235 e a BR-242.
Maranhão
O Maranhão possui 3.532 km de estradas federais. O estado faz divisa com Pará, Piauí e Tocantins. As rodovias federais são: BR-010, BR-135, BR-222, BR-226, BR-235, BR-324 e a BR-230.